3 anos morando sozinha: meus aprendizados

O post de hoje é uma homenagem ao meu cantinho, carinhosamente chamado de ‘toca'. Escrevi uma carta aberta ao meu apartamento agora que estou comemorando 3 anos nele, morando sozinha e com uma lista enorme de aprendizados durante esse período.

Não vou me prolongar. Fiquem com a carta e espero que vocês gostem! <3

A Carta

Um lar não é a mesma coisa que uma casa ou um apartamento. Quando a gente constrói um lar, a gente constrói um lugar sagrado. E pra construir um lar, a gente não precisa de tijolos, cimento, a gente precisa de amor e cuidado. 

Aprendi com um rabino que, na numerologia, santuário e casa possuem o mesmo valor numérico. Não existe algo mais precioso que o nosso lar. 

O lar é um lugar que a gente cuida muito bem pra não deixar energias negativas adentrarem, as doenças chegarem e as plantas murcharem. Temos que cultivar nosso lar pra nele crescerem as flores com a mesma vitalidade que os moradores daquele ambiente. 

Hoje completo 3 anos de mudança, 3 anos de toca, 3 anos que meus pais me deixaram aqui nesse apartamento com a confiança de que eu precisava sair da casa deles, ganhar experiências e ter minha própria rotina, desafios e liberdade. 

E aqui eu nunca me senti sozinha. Sempre estive estudando, assistindo cursos, me auto aperfeiçoando, me cuidando. 

Talvez essa fase da minha vida fique pra trás. Talvez eu não volte mais a ter todo esse tempo dedicado ao autoconhecimento. Mas, sem dúvidas, é uma fase que vai ficar marcada pra sempre. Viva a toca! 

Conclusão

Quando nós, mulheres, nos tornamos donas de casa, na melhor das interpretações (afinal cuidar de um lar é cuidar também da gente), nós aprendemos muito sobre nós mesmas. 

E pode sim ser mais fácil quando a gente mora sozinha, sem outras pessoas pra bagunçarem o nosso espaço físico e energético. Mas cada um sabe dos seus desafios. 

Vou entrar no meu terceiro ano de autoconhecimento profundo. Desde que mudei pra cá, foram tantas leituras, tantas meditações, tantos cursos on-line que eu ouvi, que eu nunca me senti sozinha ou desamparada. Muito pelo contrário, eu me ouvi e me conheci demais e acredito que não teria feito isso tudo em outro lugar.

Agora fica com o vídeo que gravei para guardar de recordação!

Beijocas.
mandzy.