Plitvice Lakes: dicas para visitar o parque mais famoso da Croácia

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Quando fechei minha viagem para a Croácia, já havia visto inúmeras fotos do Parque Nacional Plitvice Lakes na internet. Lembro que pensava: não é possível que exista um lugar tão lindo assim no mundo!

Agora pasmem: o parque é muito mais impressionante ao vivo do que nas fotos. Sua grandiosidade, a quantidade de lagos e cachoeiras e a cor das águas tão cristalinas foram os motivos que me fizeram ficar apaixonada por esse lugar chamado Plitvice Lakes.

Nesse post você vai saber um pouco mais sobre o parque, sob o meu ponto de vista, além de dicas super importantes para não cair em furada.

Leia também: CROÁCIA: INFOS, ROTEIROS & DICAS

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Sobre o parque

Parque Nacional Plitvice Lakes fica localizado no norte da Croácia, entre as cidades de Zagreb e Zadar, que são outros dois destinos turísticos que você deve visitar. É uma das atrações mais visitada do país, principalmente por ter entrado para a lista de Patrimônio Natural da Humanidade da UNESCO em 1979.

Mas se você caiu de paraquedas nesse post e não sabe do que se trata, eu te explico: o Parque Plitvice possui 16 lagos de cor azul conectados por inúmeras cachoeiras, com uma extensão de quase 300 quilômetros quadrados. O mais impactante é a cor da água, cristalina, que vai do azul ao verde passando por todas as variações.

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Também chamado de Plitvicka Jezera em croata, o Parque dos Lagos Plitvice é o maior dos 8 Parques Nacionais que existem na Croácia, alguns deles não muito explorados. Além do Plitvice, o segundo parque mais famoso é o Krka National Park, onde você pode mergulhar nas águas cristalinas.

Aliás, a primeira coisa que você deve saber antes de visitar Plitvice é que apesar da quantidade de lagos, não é permitido mergulhar em nenhum momento do passeio. A segunda coisa que deve saber é que faz frio na região, principalmente com o cair da noite, mesmo no verão! Eu, por exemplo fui em julho e não tinha roupa adequada… então se prepare!

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Como chegar

Você pode chegar no Parque Plitvice Lakes a partir do Norte ou do Sul do país. De qualquer forma, é importante saber que o parque não fica muito próximo a nenhuma grande cidade, então aí está mais um motivo para você fazer um planejamento prévio para visitar esse ponto turístico.

Você tem duas opções: chegar de carro ou de ônibus, não há trens ou aeroporto por lá. Caso queira passar uma noite pela região, o que eu super indico para que você consiga visitar o parque com mais calma, o ideal é ir de carro mesmo. A cidade é pequena, mas não há transporte público e você vai precisar se deslocar de alguma forma para ir jantar ou para comprar algo no mercado, por exemplo.

Tome cuidado com os guardinhas pega-turista que ficam atrás das curvas aplicando multas por velocidade. Muito comum na Croácia levar uma multa deles, muitas vezes a preços bem altos! Li relatos que eles também ficam pela região de Plitvice, e caso aconteça com você, tente negociar o valor!

Aproveite e leia também: Vale a pena alugar carro na Croácia? Como levamos 4 multas em 5 dias de viagem

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Já a viagem de ônibus tem duração de 2h a 3h saindo de Zagreb ou Zadar. Procure a Get by Bus, que tem saídas diárias e várias opções de horário de ambas as cidades. As passagens podem ser compradas online ou na hora, de acordo com a disponibilidade. Fique só atenta aos horários da volta para não perder o último ônibus caso não queira dormir na região.

Algumas pessoas fazem dois dias de passeio pelo parque, mas sinceramente, não vejo necessidade. Ah, e vou falar um pouco mais sobre as rotas de passeio mais pra frente nesse post, pois isso muda toda a experiência!

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Nós chegamos na Croácia por Zagreb, a capital, e alugamos um carro no aeroporto com o objetivo de já seguir para uma cidade próxima aos lagos, onde nos hospedamos. Passamos pelo centro de Zagreb apenas para trocar dinheiro, pois estávamos com euros e precisávamos de kunas, a moeda local.

Não se esqueça de chegar no parque com kunas, pois mesmo tendo uma cabine de troca de dinheiro dentro do parque, você pode precisar até chegar lá para pagar pedágios e estacionamentos, por exemplo.

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Ingressos

O parque possui duas entradas e dois estacionamentos, nos seus dois extremos. Na teoria, o parque abre todos os dias, inclusive domingos e feriados, mas os horários variam de acordo com a época do ano, podendo ter épocas que ele não abre por semanas.

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Você pode comprar os ingressos lá na hora mesmo, como eu fiz, ou pela internet, para um ou dois dias. O preço também varia conforme a época do ano. Uma coisa importante é que a compra de ingressos online só é liberada com dois dias de antecedência.

Eu deixei pra comprar na hora mesmo. Chegamos por volta das 10:30 e conseguimos comprar para entrar ao meio-dia, já que eles liberam de acordo com a lotação, por horários.

No final das contas foi ótimo pois aproveitei a espera para almoçar um hamburguer com batata frita. Mal sabia eu que não tinha muita opção lá dentro, e que se não tivesse comido nessa hora só iria comer umas 3 horas depois.

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Quando você faz a compra pela internet, você já tem um horário certo para entrar, por isso não compramos com antecedência, não sabíamos como seria para chegar lá. Quem compra online recebe o ingresso no e-mail e pode imprimir ou validar a entrada na bilheteria.

Ou seja, a compra online ou na hora tem seus prós e contras, cabe a você identificar qual faz mais sentido para você. Meu relato foi de compra na hora durante um dia de semana de verão, com uma fila relativamente pequena na bilheteria apesar de o parque estar cheio.

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Roteiro

Logo na entrada do parque você vai receber um mapa com as diversas trilhas possíveis de serem percorridas com a duração de cada uma. Nós escolhemos fazer a mais longa para conhecer a maior parte do parque, com duração aproximada de 6 horas.

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Pelos relatos, achamos essa trilha, a de letra H, a mais bem aproveitada. No final das contas, andamos uns 8 quilômetros no total, parando para tirar fotos e andando em ritmo bem lento. Então foi bem tranquilo, apesar de ficarmos cansadas no final. Entramos 12:30 e saímos umas 19:30, perto do horário de fechar.

A caminhada dentro do parque é fácil e bem sinalizada com placas, mesmo nos caminhos mais longos, como é o caso da trilha H. Vi relatos de pessoas que se perderam, mas no meu caso fomos seguindo o fluxo e não tivemos problema. Praticamente todo o percurso é sobre caminhos de terra ou de madeira. 

Basicamente, o parque se divide em Upper Lakes e Lower Lakes. Se tiver com o tempo contado, escolha as trilhas do Lower Lakes, que são mais bonitas, na Trilha H você vai fazer as duas partes e vai terminar na ‘Great Waterfall’.

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Os roteiros sugeridos estão no site oficial. É bom entender a trilha antes de começar porque no caminho você não deve encontrar nenhum funcionário.

Ao longo do passeio você vai usar os meios de transporte internos para agilizar sua visita. Na trilha H você pode usar tanto os trens panorâmicos quanto os barcos elétricos que cruzam o Lago Kozjak, na metade da visita. Você só precisa apresentar seu bilhete para poder entrar gratuitamente em qualquer um deles.

As estações de trem ficam próximas às entradas e tem mais uma ao sul do parque, sendo 3 no total (ST1, ST2 e ST3). Já o barco para em três piers (P1, P2 e P3). No inverno o serviço do trem e do barco é interrompido, ainda assim é possível fazer tudo a pé, mas acredito que seja muito mais cansativo.

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Como estava hospedada na região e sem preocupação com horário, fiz a trilha mais longa e não me arrependi. Andei todo o percurso sem problema, peguei o barquinho, o trenzinho tudo o que tinha direito, a tarde estava linda e na saída ainda nos deparamos com a lua cheia nascendo, o que foi demais!

Paramos para jantar uma massa no caminho e logo depois descobrimos que se tratava de um eclipse e por isso a lua estava tão gigante e brilhante. Foi uma surpresa surreal pra fechar o dia de passeio da melhor forma!

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Quando ir

Como o parque é todo a céu aberto, sugiro escolher dias com previsão de sol. A vantagem do ingresso ser vendido apenas com dois dias de antecedência é que você consegue ter uma ideia de como vai estar o clima no dia. Quando já estava lá na Croácia descobri o quanto era frio na região dos lados, mesmo no verão.

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Eu evitaria meses de inverno e períodos de chuva, e acredito que a meia estação seja a melhor época para visitá-lo, tanto na primavera quanto no outono. Numa meia estação deve ser bem mais frio pois você fica muito tempo na sombra das árvores, sabe? No inverno então, eu nem sei!

Dizem que o parque e os hoteis da região passam algumas semanas sem abrir no inverno, além de lagos ficarem congelados e árvores branquinhas de neve. Só existe acesso aos lagos baixos, não aos altos e os trens panorâmicos também não operam neste período do ano, então é preciso fazer todo o trajeto a pé. Já ouvi a possibilidade de praticar ski no parque, mas não tenho certeza se essa informação ainda procede.

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Não me arrependo de ter ido no verão. Apesar de o parque estar cheio, isso não chegou a atrapalhar, e o frio que senti era bem pontual e por isso minha jaqueta jeans deu conta. Mas tente evitar os finais de semana. Dizem que fica bem mais cheio!

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Onde se hospedar

Sugiro fortemente se hospedar nos arredores do parque para que você já acorde na cidade e use a noite como uma parada para descanso. Acabei ficando apenas uma noite por conta do tempo que tinha de viagem, mas já foi ótimo para recarregar as energias. A gente sabe que viagem também cansa, né?

Caso queira visitar o parque em dois dias, sugiro também duas noites de hospedagem. O mais legal é que você vai conhecer melhor a serra da Croácia, que não é tão procurada quanto as praias, a não ser pelo parque Plitvice Lakes.

Você tem duas opções: se hospedar dentro do parque a preços mais caros ou nas cidades vizinhas, que podem estar a cerca de 30 minutos de distância do parque, com preços mais baratos.

Existem três hotéis que ficam dentro do parque: Hotel Jezero, Hotel Bellevue e Hotel Plitvice. De todos eles você consegue caminhar tranquilamente até a entrada 2, não precisando usar o carro. Veja a minha listinha de sugestões:

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• Hotel Jezero: é o mais luxuoso e tradicional do parque, e também com melhor localização. Ele está a apenas 300 metros da entrada 2 do parque. O hotel oferece quartos e suítes, dois restaurantes, spa e centro de bem-estar com piscina, academia, sauna e banheira de hidromassagem. Além disso, é o único que fica aberto dentro do parque durante o inverno! Para mais informações ou reservas, clique aqui, lembrando que os quartos esgotam rápido!

• Hotel Bellevue: é um pouco mais antigo e menos luxuoso, mas igualmente próximo do parque. Para mais informações ou reservas, clique aqui.

• Hotel Plitvice: construído em 1958. Para mais informações ou reservas, clique aqui.

• Hotel Grabovac: fica a 10 minutos de distância e oferece transporte gratuito para os hóspedes até o parque

Para quem não se importa de caminhar um pouco até a entrada dos lagos, é possível encontrar acomodações próximas por preços bem mais interessantes:

• House Ivan: fica a apenas 800 metros de distância da entrada 1 do parque e a 500 metros da vila de Rastovaca, que conta com um minimercado e um restaurante. Os quartos são privativos e contam com vista para as montanhas.

Não estenda muito a estada em Plitvice. A não ser que queira descansar, não há muito o que fazer na cidade além dos lagos.

Dicas finais

• Leve casaco pois pode fazer frio mesmo no verão

• Leve garrafinhas d’água pois não é fácil encontrar quiosques é a metade do parque, assim como banheiros

• Protetor labial para hidratar os lábios e hidratante para as mãos também são válidos

• Vá com sapato confortável. Indico tênis ou botinha para trilhas no estilo Timberland

• Vegetarianas e veganas podem ter dificuldades para se alimentar por lá. Indico levar algum lanche

• Leve câmera, go pro, celular. Você vai querer registrar cada segundo das belezas que vai encontrar

• Pesquise o clima e os horários de funcionamento antes de ir

• Reserve o seu hotel ou ônibus com antecedência pois podem lotar

• Leve dinheiro em espécie

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Beijocas,
Mandzy.



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Dubrovnik: super guia de viagem

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Dubrovnik é uma das três cidades mais visitadas da Croácia, e traz uma história em meio ao mar que torna o lugar único e especial. Nossa última parada de toda a viagem foi na histórica Dubrovnik, logo antes de voltarmos para o Brasil.

Em 1979, Dubrovnik foi eleita Patrimônio Mundial da Unesco. Ou seja, temos muito o que falar sobre a cidade, né? Nesse post vou contar para vocês tudo que aprontamos por lá!

Leia também: Croácia: infos, roteiros & dicas

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Por séculos e séculos as muralhas de Dubrovnik serviram como proteção aos cidadãos de Dubrovnik que viveu ameaças de invasão, após enriquecer explorando as rotas de comércio com o Oriente. Hoje a cidade é um grande exemplo de uma cidade Medieval fortificada.

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Você deve saber também que diversas cenas de Game of Thrones foram filmadas em Dubrovnik, e por isso, lá você encontra diversos passeios guiados lotados de turistas doidos para visitar e tirar fotos nos cenários da série.

De fato, Dubrovnik é um lugar único, com muita beleza natural e construções do homem convivendo juntas, além de muita, muita história pra contar!

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Krka National Park: dicas para visitar o parque das cachoeiras na Croácia

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• Muralhas: O mais imperdível entre tudo o que se pode fazer na cidade é percorrer as muralhas que circundam toda a cidade antiga. Há um circuito literalmente em cima do muro com uma extensão de 2 quilômetros, e fizemos o trajeto completo em cerca de 2 horas, parando para tirar fotos e descansar.

O tempo estava virando, então o vento atrapalhava um pouco o passeio, mas não posso reclamar porque a chuva só caiu no finalzinho, quando já estávamos terminando de rodear as muralhas.

Boa parte construídas entre os séculos XV e XVI, alguns trechos existiam bem antes disso. Com até 25 metros de altura em alguns pontos. A visão é a mais deslumbrante que se pode esperar, de um verdadeiro e único castelo medieval.

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 Teleférico: não conseguimos visitar o teleférico por conta do tempo, que virou. Como comentei acima, o vento estava bizarro, e o passeio até o Monte Srd (se pronuncia Sârdj) teve que ser abortado.

O percurso de subida a uma altura de 412 metros, dura cerca de cinco minutos. Dá para ver toda a cidade murada, o mar, as ilhas e as montanhas da Bósnia e Herzegovina que ficam muito próximas da cidade.

Uma curiosidade é que ele voltou a funcionar há pouco tempo, pois foi destruído em 1991, durante a guerra! Deve valer muito a pena a visita, uma pena que não deu pra mim!

• Buža Bar: esse é O LUGAR dos jovens em Dubrovnik. Por uma portinha em meio às muralhas, você chega a um bar super simples, mas cheio de bossa.

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Com música rolando, cerveja e drinks, você pode assistir ao por do sol enquanto observa os pássaros, ou se preferir mais adrenalina, pode pular de uma pedra bem alta. É claro que eu preferi ficar observando, mas a minha amiga se jogou!

Todo mundo aproveita esse hidden spot como quer. Há também um segundo bar com mesmo nome que é mais arrumadinho, mas o que eu indico mesmo é esse mais roots. Procure saber qual é qual antes de chegar.

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Bate e volta: dali se pode fazer passeios rápidos para outros pontos interessantes ao redor, como Trogir, Split e até mesmo para países, como Montenegro e Bósnia, e até mesmo a Albânia.

Ilha de Lokrum: para quem quiser visitar Lokrum, a ilha conta com diversas praias com água cristalina. Os ferries saem de hora em hora do Porto da Cidade Antiga para lá, mas infelizmente não fizemos, por conta do tempo, que novamente estava fechado. O mar estava batendo e as balsas não estavam nem saindo…

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• Praias: Sei que também existem praias bonitas e com muito mais estrutura dentro de Dubrovnik como a Cava Beach e a Banje Beach, mas não conseguimos explorar essa parte. Se você já foi, me conta aqui nos comentários como é!

• Andar pela Placa Ulica: é a rua principal da Old Town Dubrovnik. Começa na Torre do Relógio e é recheada de lojas e restaurantes. O piso de pedra dessa rua é uma coisa incrível de liso, tem até que tomar cuidado pra não cair.

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Já comentei em outros posts que a gastronomia croata é muito variada. Na região de Dubrovnik, ela é mais parecida com a culinária italiana, mais precisamente de Veneza. Aliás, a Old Town é toda no estilo veneziano, tanto em sua arquitetura quanto na gastronomia. Mas não é coincidência: cidade pertenceu à Veneza entre os séculos XIII e XIV mais ou menos.

O que você pode provar por lá:

• Tomar um sorvete ou "gelato” da Dolce Vita

• Almoçar uma boa massa acompanhada de trufas frescas da região

• Experimentar alguns vinhos croatas - do branco ao tinto

• Comer os frutos do mar fresquinhos a qualquer momento do dia


Restaurantes

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Azur: uma mistura de culinária Croata com toque asiático. Fica bem próximo da praça do relógio e tem opções veganas e sem glúten. Ideal para quem curte Fusion food.

• Nishta: O restaurante vegetariano em Dubrovnik, além de tudo super saboroso. Não fica na rota dos turistas, mas tem opções bacanas como o falafel, o burrito e a sobremesa de figo.

• Portun: foi o nosso escolhido da primeira noite. Não tínhamos almoçado por conta da viagem, então estávamos azuis de fome! Aliás, pelas fotos percebe-se que eu estava com uma olheira anormal. Não devo ter dormido bem nessa noite, apesar de não lembrar!

O restaurante era bem agradável, mas confesso que nem fomos por indicação, mas por conveniência. Passamos na frente, gostamos do menu e vimos um selo do Trip Advisor, decidimos experimentar. O atendimento era excelente, e os pratos estavam bem bons. Pedimos massas acompanhadas de um vinho que o garçom sugeriu que experimentássemos.

Estava bem quente apesar de ser noite, e aquele vinho branco caiu muito bem para refrescar e nos deixar no ponto de chegar no hotel e apagar!

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Carro: sem dúvidas, é a opção ideal. Nossos planos eram alugar um carro em Split e devolvê-lo em Dubrovnik ou em Zagreb, da onde retornaríamo para o Brasil. Queríamos, ainda, passar pela Bósnia no caminho, mas desestimos devido ao cansaço. Já estávamos há quase 20 dias viajando. Descobrimos também que os ônibus de turismo na Croácia são seguros, sem problemas, então optamos por eles.

Ônibus: achamos bem tranquila a viagem de Split para Dubrovnik de ônibus, mas não posso garantir que a viagem de outros destinos, e até países seja tão boa quanto a nossa. Passamos pela Bósnia na metade do caminho, e tivemod que parar na fronteira, entregar os passaportes e esperar a liberação. Esse é o único ponto negativo, mas a vista compensa! Da rodoviária é fácil pedir um Uber até o centro.

Avião: é possível chegar em Dubrovnik de avião, e o aeroporto fica a cerca de 20km da cidade antiga. Diversos países europeus tem vôos diretos para lá principalmente na alta temporada, e algumas outras cidades como Zagreb e Split também. Pode ser válido para poupar o tempo perdido na estrada!

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Dentro da Old Town:

A pé: você não vai ter outro meio de locomoção dentro da cidade amuralhada, até porque não entra carro, moto ou bike. A cidade tem muitas escadas, subidas e descidas, então para explorá-la bem, tem que bater perna, não tem jeito!

Fora da Old Town:

• Uber: na minha opinião foi super prático! Dividi os preços com a minha amiga e nem saiu tão caro, mas é claro que isso varia de acordo com as distâncias que você escolher. Fomos da rodoviária até o hotel e do hotel para a old town todas as vezes de uber.

Ônibus: vimos muitos ônibus circulando fora da old town, mas não experimentamos o transporte publico da cidade.

De carro, pode ser que você não encontre lugar para estacionar, por isso sugiro fortemente o uber - ou taxi, caso não tenha o aplicativo instalado ou não consiga carros disponíveis. Na época em que fomos, em Julho, o Uber demorava um pouco pra nos buscar na Old Town devido a alta procura.

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Dubrovnik é a única cidade da Croácia que eu não indico se hospedar dentro da Old Town, ou cidade amuralhada. Primeiro porque o carro não entra lá, então você vai ter que puxar sua mala por um longo caminho.

Segundo porque pode ser que o seu hotel seja numa rua acima e portanto você precisaria subir muitos degraus de escada, o que é super comum por lá.

A verdade é que esses lugarejos não foram construídos para serem hotéis, e sim habitações que se tornaram hotéis. Apesar de serem super charmosas, não sei se vale a pena pelo desconforto de chegar e sair. Minhas indicações então são:

Villa Orsula: está localizado a apenas 5 minutos de caminhada do centro de Dubrovnik. Tem uma vista linda do Mar Adriático, da Ilha de Lokrum e da Old Town. O hotel tem uma praia privada com espreguiçadeiras e guarda-sol.

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• Valamar Collection Dubrovnik President Hotel: hotel de frente para a praia em Babin Kuk Peninsula, a poucos minutos da Old Town. Tem um wellness centre no estilo mediterrâneo que oferece diversos tratamentos, sauna e banheira de hidromassagem. A entrada para o spa e para a academia sãa livres para hóspedes.

Faça sua reserva pelo Booking aqui

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Espero que tenha gostado das dicas! Foi uma pena pegar o tempo virando em Dubrovnik, então não deu para fazer tudo que gostaríamos, mas mesmo assim aproveitamos bastante, não acha? Me conta se você curtiu as dicas e se acrescentaria mais alguma coisa!

Beijocas,
Mandzy.

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Old Town Zadar: conheça os principais spots medievais da cidade

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Zadar é uma cidadezinha encantadora, principalmente na parte que conhecemos como “old town". Você não precisa de muitas horas por lá para conhecer os dois principais pontos turísticos: o Órgão do Mar (Sea Organ) e o Saudação ao Sol (The Greeting to the Sun), que ficam lado a lado.

Mas no meu caso, quis tirar uma tarde inteira para explorar um pouquinho do que Zadar tem a oferecer, e até voltaria para passar alguns dias por lá de tanto que curti a cidadezinha. Nesse post você vai ver minhas dicas para curtir um fim de tarde na cidade + sugestão de praias da região da costa croata.

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Old Town


Tanto o Sea Organ quanto o The Greeting to the Sun estão localizados dentro da Old Town. Como fui durante o verão, o pôr do sol estava acontecendo bem tarde - por volta das 21h, e por isso tive bastante tempo para caminhar antes de chegar até a Riva, onde estão esses pontos que você deve visitar mais para o fim da tarde para um maior impacto, sabe?

O acesso para a Old Town pode ser feito através de 6 portões. Eu entrei justamente pelo Portão do Leão, o primeiro que me deparei, em frente a um canal. Era bem bonito e imponente. O acesso a carros era restrito, mas existe sim a entrada de carros e ubers nessa "cidade amuralhada”.

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Durante a minha caminhada conheci vinhos, azeites, temperos e outros alimentos típicos da região, vi ruínas trazidas da Itália, igrejas e catedrais, passei por diversos restaurantes charmosos e por fim me deparei com o local mais turístico meio que “sem querer querendo".

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Uma parada que adorei fazer assim que cheguei na Old Town foi para tomar um milkshake, aliás os sorvetes são muito bons em toda a Croácia. Na hora de ir embora, paramos também para comer uma fatia de pizza antes de seguir para Split, nosso próximo destino.

Lembrando que os estacionamentos públicos na Croácia possuem horários, e esse que estacionamos pertencia a um hotel e fechava às 22h. Por isso, assim que o sol se pôs tivemos que correr para voltar e pegar o carro, senão ficávamos presas na cidade, ou sei lá, teríamos que pagar outra multa!

Se você não sabe como levamos multas na Croácia, não deixe de ler: Vale a pena alugar carro na Croácia? Como levamos 4 multas em 5 dias de viagem

Agora vou mostrar um pouco do que ver lá dentro da Old Town de Zadar:

Portão do Leão

Como disse, foi através dele que entrei na cidade amuralhada - o nosso estacionamento era bem na lateral direita, olhando para o portão. O portão foi construído em 1543 pelos venezianos e que deixaram claro essa influência italiana quando olhamos para o leão alado de São Marcos.

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Praça dos 5 Poços

Quando você passa pelo portão e vira à direita, você chega na Praça dos 5 Poços e lá atrás está a Torre do Capitão. Os poços foram construídos durante o século 16 para abastecer a cidade de água potável durante a ameaça de invasão dos turcos, e a torre, é claro, era uma outra forma de se protegerem.

Fórum Romano

No meio de todo o burburinho de lojas, restaurantes, bares você encontra o Fórum Romano, do período em que a Croácia pertencia a Veneza. São ruínas romanas de 2 mil anos atrás que você vê a céu aberto, como se estivesse em Roma mesmo. Se você já esteve lá, sabe do que eu to falando.

Antigamente ali era o maior centro da vida pública na cosa Oeste da Croácia. Pelas ruínas é possível imaginar um pórtico para o templo dedicado a Júpiter, Juno e Minerva. As escadas e o pavimento são originais da época. Havia também um altar de sacrifícios, por onde fluía o sangue dos animais durante os rituais.

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A maioria dos edifícios foram derrubados durante um terremoto no século VI. Uma das colunas servia como “pelourinho” durante a Idade Média.

Alguns prédios importantes que fazem parte desta praça:

Igreja São Donato

Construída no século 9, a igreja redonda chama a atenção dos turistas justamente pelo seu formato. A visitação é aberta apenas algumas horas do dia, então é bom checar antes de ir.

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Torre do Sino

A torre ao fundo não faz parte da Igreja de São Donato e sim da Catedral de Santa Anastácia. É possível subir ao topo para uma vista de todo o centro histórico de Zadar, mas são muitos e muitos degraus de subida, masi precisamente 180. Já tive experiências parecidas na Itália e fico um pouco claustrofóbica. Você não ficaria?

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Além disso, como só fui passar a tarde na cidade, achei melhor não subir e conhecer mais coisa a pé, mas ouvi o sino tocando, possivelmente às 18h! Hehe. Os cinco sinos são enormes e eles tocam melodias diferentes ao longo do dia.

Catedral de Santa Anastácia

Sua entrada fica do outro lado do Fórum e foi construída no século 12.

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Igreja de Santa Maria

Fica do lado direito do Fórum junto ao convento das freiras Beneditinas. A fachada foi construída em 1066 e refeita no século 16.

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Parque da rainha Jelena

Esse parque foi construído sobre um antigo bastião, uma coisa meio incomum para a época.

Praça Petra Zoranica

Essa praça possui uma estrutura de vidro que revela como era o local na época dos romanos. Além disso, há um sarcófago em pedra com vestígios de monges do século I, e também uma única coluna em pé.

Praça do Povo

Era nesta praça que aconteciam os principais eventos durante a Idade Média na Croácia. Várias fundações dos prédios são desta época e alguns possuem influências renascentistas.

Antigamente era a Guarda da Cidade ao lado da Torre do Relógio (que surgiu no século 13) e servia de tribunal, câmara do conselho e biblioteca. Atrás fica a pequena Igreja de São Lourenço, muito bem preservada da época pré romana.

Do outro lado fica o Palácio Ghirardini construído em 1935 no estilo românico que remonta ao século XV.

Museu Arqueológico

Já começo dizendo que não entrei nele, mas passei em frente e adorei! Queria ter entrado. Rs! Dizem que é pequeno e que você consegue ver tudo em cerca de 1 hora.

Além disso, li reviews dizendo que é muito bom e apresenta obras do período medieva em ótimo estado de conservação. Tenho certeza de que se tivesse ido teria amado, HISTÓRIA É TUDO. Escolhi o museu pra fechar com chave de ouro esse post!

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Beijocas,
Mandzy.

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