Como comecei a viajar sozinha e não parei mais

Viajar sozinha é muito bom e a gente sabe disso: liberdade, autoconhecimento, crescimento pessoal… Mas a primeira vez pode demorar muito a sair do papel.

Transformar aquele sonho em planejamento, juntar dinheiro, procurar alternativas, tudo que acontece até o momento do embarque parece um parto! Mas uma coisa é certa: depois que você vai, não quer mais parar!

Nesse post você vai saber como eu comecei a viajar sozinha e por que nunca mais parei! Vem comigo!

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Minha história pessoal: o que eu nunca contei aqui!

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Meu primeiro intercâmbio

Estávamos em 2008 e eu fazia o segundo ano do Ensino Médio. Aos 17 anos, já havia viajado muito com meus pais, mas aquele bichinho do intercâmbio estava me mordendo. Influenciada por três primos que já tinham vivido suas experiências de estudo no exterior, consegui convencer meus pais a me abrir essa portinha para o mundo.

O destino eu já tinha em mente: Califórnia. O que eu mais curtia fazer nessa época era assistir The O.C., uma série que se passava em Orange County, bem californiana. Ok, confesso que também assistia Laguna Beach e The Hills. Obs: você sabe do que estou falando?

De qualquer forma, foi pra lá que fui estudar por dois meses, depois de ter me formado no inglês aqui no Ibeu (instituto Brasil Estados Unidos). Ou seja, eu já tinha boas noções de inglês, mas queria aprender na prática. Além da língua, queria conviver com americanos e aprender um pouco da cultura local por conta própria.

Ou seja, queria aproveitar ao máximo o sonho de morar na California! Por isso, escolhi junto aos meus pais, me hospedar numa casa de família americana. Lembrando que na época não existia smartphones nem Instagram, e minha comunicação com o Brasil seria bem mais limitada.

Comecei procurando agências e acabei fechando com a STB depois de muitas pesquisas e indicações. Vimos o visto de estudante, passaporte, documentações para embarque, contratos. Essa parte é realmente mais chata, mas depois que você resolve todas as questões burocráticas, o sonho fica mais próximo.

Embarquei no início de Janeiro, e depois de um mês não queria mais retornar. Amei cada segundo dessa experiência. Viajei com a galera do curso para Las Vegas, Grand Canyon, com a minha família para a Disneyland de Anaheim e com os amigos que fiz lá, para Los Angeles (algumas vezes).

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Work experience

Desde então não parei mais... em 2011 quando estava na faculdade, resolvi fazer mais um fiz intercâmbio, dessa vez misturando trabalho com estudos em Nova York. Acabei tendo também a experiência de voluntariar durante a semana de moda, a partir dos contatos que fiz no curso de Fashion Styling na FIT.

Além desse curso também estudei Photography ehy and Graphic Design na School of Visual Arts, que ampliou o meu olhar sobre a fotografia.

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Outras viagens culturais

e conheci mais de 20 países em poucos anos, passando grandes temporadas em alguns deles. Minha ideia é compartilhar com vocês minhas dicas de viagem de forma leve e descontraída, como falo com minha melhor amiga.

Próximas viagens

Adoro conhecer diferentes culturas, experimentar diferentes comidas, aprender diferentes línguas e entender a história de diferentes perspectivas. Por isso, todo o dinheiro que eu posso guardar, eu uso para planejar a próxima viagem – de preferência para algum lugar exótico como a Ásia ou alguma ilha no meio do nada. A África ainda está nos planos, e quem sabe, o Japão.

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Enquanto isso exploro minha própria cidade

Adoro explorar cada cantinho das cidades que conheço e voltar para o Brasil com as melhores dicas possíveis! Meu hobby é reunir tudo isso aqui no blog, de forma leve. Por isso, desde 2013 venho fazendo isso e aos poucos vou adicionando dicas e experiências acumuladas dos últimos 10 anos viajando e conhecendo melhor minha própria cidade, o Rio de Janeiro.

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Compartilhar isso tudo aqui e inspirar outras mulheres com meus estilo de vida me faz me sentir viva e conseguir monetizar a partir desse canal é um sonho que busquei realizar por anos. Por isso sou muito grata a cada visitante que recebo, a cada comentário e elogio. Obrigada, obrigada, obrigada!

Beijocas,
Mandzy.

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Minha história pessoal: o que eu nunca contei aqui!

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26/10/1990 às 7:50, Casa de Saúde São José, Rio de Janeiro/RJ. Foi assim que eu cheguei nessa vida. Do signo de Escorpião, parto normal e uma manchinha de nascença na perna.

Não nasci em berço de ouro, mas tive uma infância muito feliz. Meus pais foram funcionários públicos durante todo o tempo em que trabalharam, e com isso conseguiram construir uma base para a nossa família com apartamento próprio, carro, viagens anuais em família e puderam me dar o melhor estudo possível. 

Vem saber mais sobre mim nesse post!

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Filha única

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Não tive irmãos. Não porque minha mãe não quisesse ter outros filhos, mas porque não conseguiu mais engravidar depois de mim, e não quis apelar para tratamentos depois dos 35.

Para ser sincera, o fato de ser filha única nunca me incomodou, e desde pequena via o lado bom das coisas. Não tinha irmãos, mas podia ter o melhor pra mim e quis aproveitar isso ao máximo!  

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Férias na praia

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Passei grande parte das férias e da minha infância na praia. Eu adorava brincar na areia, fazer castelinho, beber água de coco… e até hoje me considero uma pessoa bem praiana.

Quando estava com meus pais na praia, eu conseguia curti-los da melhor forma, pois em casa estavam sempre ocupados na cozinha ou trabalhando, quando não estavam no trabalho.

Vivia na creche e sentia muita falta da minha mãe, por isso à noite eu queria ficar agarrada nela, nem que fosse na cozinha enquanto ela preparava o jantar.

Entrei para a creche com apenas 4 meses de idade, ainda muito bebê, quando ela terminou o período de licença maternidade, mas por outro lado isso também me deu uma independência muito grande e sinto o reflexo disso hoje como mulher.

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Blogueirinha desde criança?

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Sempre em frente às câmeras do meu pai, gostava muito de posar de modelo, por isso brinco que era blogueirinha desde criança. Além disso, gostava de dar shows na sala de casa.

Pegava um microfone, reunia meus pais no sofá e começava a apresentar um programa no estilo Silvio Santos, cantar as músicas da minha dupla favorita: Sandy & Jr, e depois chamava os dois para conhecer minha lojinha.

Minha lojinha ficava dentro do meu quarto. Eu tirava todas as melhores roupas do armário, das grifes da época - Bit Bet, Lilica Ripilica - e colocava uma etiqueta de preço em tudo. Tinha uma calculadora em mãos e meus pais faziam as compras e pagavam com dinheirinho falso.

Tenho que confessar que tenho muitas saudades dessa época. Me divertia muito com tudo isso! E agora continuo tendo minha lojinha no Enjoei! :)

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Minha primeira viagem internacional

A primeira vez que entrei num avião foi aos 3 anos de idade para conhecer a Disney. Fui com meus pais e outra parte da família para Nova York e depois Flórida. Em 1994 não havia nada parecido no Brasil, e até hoje guardo uns flashes na memória dessa experiência incrível.

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O que herdei da família

Pai

Meu pai é uma pessoa muito amorosa, e fez o papel de mãe por muitas ocasiões. Me deu muito carinho e não cansou de tirar fotos minhas e gravar vídeos com uma super câmera, coisa que na época ainda era difícil de se ver.

Fui muito sortuda de ter tido ele como pai com tantos registros feitos e sempre muito bem guardados para mantermos as lembranças de família. Quando olho tudo isso dá até vontade de chorar, e hoje sei o por quê gosto tanto da fotografia!

Além disso, ele sempre foi o mais animado! Diz ele que era DJ quando jovem. Todos os anos ele preparava uma festinha no play, chamava todos os meus amigos da escola, preparava o som e os equipamentos para que meus aniversários bombassem! Será que é por isso que gosto tanto de uma festa?

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Avôs

Do meu avô paterno, herdei o interesse pela Astrologia e pelos muitos livros holísticos que ele guardava em sua biblioteca, além dos dentes bem cuidados da sua profissão como dentista. Ele chegou a cuidar dos meus dentes enqaunto ainda era pequena.

Do meu avô materno, um sítio de café e o gostinho de visitar o interior do Espírito Santo. Ele sempre trabalhou duro para dar de tudo para os seus filhos e criou minha mãe com o mesmo pensamento. É muita sorte!

Sorte também poder ter conhecido os meus 4 avós, além de uma bisa, que faleceu quanto eu ainda era pequena, mas que me lembro muito bem do carinho e do talento dela com artes manuais! 

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Mãe

Minha mãe sempre foi muito batalhadora e se desdobrava para ser a melhor em tudo: como mãe, cuidando da casa e gerenciando equipe no trabalho, além de arrumar tempo para fazer exercícios físicos e cozinhar uma comidinha gostosa pra gente.

Tá que ela não era muito fã da cozinha, mas a gente dá um desconto, né? Já brigamos muito, e até hoje temos essa relação muito próxima de sentimentos. Se uma não está bem, a outra também não fica bem.

Ela é minha musa inspiradora e se eu conseguir fazer metade do que ela fez na vida, já vou estar satisfeita!

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Avós

Minhas avós eram mulheres fortes. Nunca trabalharam fora, mas isso não quer dizer que não tinham trabalho ou obrigações. Ser dona de casa nunca foi tarefa fácil.

Minha avó por parte de mãe cuidou de 5 filhos, mais um adotado. De família mineira, ela tinha um jeitinho único de dar afeto. Convivi com ela até fazer 80 e tantos anos, sempre me deixando super a vontade na casa dela.

Aliás, pra mim a casa dessa avó era o local de reunir os primos, fazer misturas inusitadas na cozinha, andar de patins pelo corredor, e ler alguns contos que ficavam guardados no armário.

Minha avó por parte de pai sempre reunia sua pequena família e cozinhava os melhores pratos e doces. Filha de português e dono de botequim no Rio, não podia ser diferente, né?

Eu sou a neta única dela, e hoje ela está com 90 anos! Quero muito chegar aonde ela chegou! Cada uma com seu estilo, mas duas mulheres que me ensinaram muito sobre a forma de viver a vida.

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Fantasias e mais fantasias

Analisando minhas fotos, vejo que eu me fantasiava muito quando pequena, seja por influência dos pais ou da escola. Acho que a fantasia de bruxinha era a minha favorita, pois como faço aniversário perto do Halloween, tenho um quê de bruxa dentro de mim.

Ciganinha, anjinha, bailarina… e como não falar da caipira de festa junina? Nessa foto eu tinha perdido os dentes da frente então, embora envergonhada, estava a própria caipira!

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Uma outra curiosidade é que eu adorava ir no amário da minha mãe quando pequena e pegar principalmente os pijamas dela e sair vestindo tudo junto. Nessas horas quem estava comigo era meu pai, que na época me buscava na escola, e quando minha mãe chegava do trabalho e via aquela bagunça o que será que ela pensava? Hahahah

De qualquer forma as fantasias sempre serviram pra deixar os dias mais divertidos. E eu acho que curti muito mais o Carnaval quando era pequena do que curto hoje. Pelo menos são formas de curtir diferentes, mas muito feliz que tenha aproveitado minha infância!

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Como nada são flores, tanto meu pai quanto minha mãe tiveram câncer pelo caminho. Minha mãe teve que largar o cargo de gerência quando descobriu um câncer de mama e meu pai se aposentou quando descobriu um câncer no intestino.

E aí veio aquele questionamento: trabalhar demais, negar nosso propósito, ter bens materiais, tudo isso em troca de quê? Doenças? 

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Conclusão

Tivemos uma vida muito intensa. Nunca parados, meus pais viveram trabalhando por 11 meses no ano e viajando por um mês no ano. Tivemos uma vida boa apesar dos problemas. Não julgo jamais o estilo de vida deles, muito menos tudo que eles construíram, mas confesso que repenso isso tudo para mim. 

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Não tenho vontade de ter uma vida tão acelerada ou num ambiente que não me dê prazer de trabalhar. Acordar todo dia não precisa ser um grande esforço, precisa?

Quero algo que me encante todos os dias, apesar de saber que nenhum trabalho é perfeito. Assim, decidi seguir o meu caminho pessoal e profissional.

A propósito, meus pais levam a vida de aposentados, ainda juntos, e esse é o meu maior orgulho!

Gostaram de saber um pouquinho mais sobre mim?

Beijocas,
Mandzy.

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New Year's Resolutions 2017

Eu sempre me sinto feliz, sabe porque? Porque eu não espero nada de ninguém, expectativas sempre machucam... A vida é curta, então ame a sua vida, seja feliz... E mantenha sempre um sorriso no rosto. Viva a vida para você. Antes de falar, escute. Antes de escrever, pense. Antes de gastar, ganhe. Antes de orar, perdoe. Antes de magoar, sinta. Antes de odiar, ame. Antes de desistir, tente. Antes de morrer, viva!
— Shakespeare
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Recebi essa mensagem de Whatsapp num daqueles grupos de família, sabem? Em meio à muitas citações, essa de Shakespeare é exatamente o que eu precisava como meta a ser colocada em prática no próximo ano. Sei que tenho muito a melhorar como pessoa, todos nós temos. Um ano novo é uma ótima oportunidade de recomeçar!

Mas não adianta termos metas para o próximo ano antes de analisarmos o ano que está ficando para trás, certo? Compartilho aqui alguns pensamentos sobre o formato que meu 2016 tomou, suas complicações e gratificações: 

2016 foi o ano de... cair na real. Cair na real que a vida não é perfeita, que as pessoas que você acha que estarão a seu lado não estão, que a família é de fato o que temos de mais abençoado e que, sempre que pudermos, devemos dedicar mais tempo a ela. Ela quer o nosso melhor, sempre! 

Em 2016 vi pessoas passando por cima de outras, pessoas que criticam e julgam incessantemente, pessoas que saem de nossas vidas sem ao menos dizer o por quê. Mas também vi pessoas chegando pra nos trazer alegria, nos colocar pra cima, e principalmente, pessoas que entram para fazer nossos olhinhos brilharem como se fôssemos crianças. 

Pessoas que nos inspiram, que nos motivam, que nos fazem querer ser cada dia melhores, que nos fazem querer lutar com a cabeça erguida! Obrigada a vocês por me mostrarem o caminho! 🏼

2016 Foi o ano de se contentar com menos. Menos diversão, menos viagens, menos festa, menos dinheiro, menos pessoas, menos beijos e menos abraços, menos amor. 

Foi um ano de perdas e também o ano de ser colocada a constante provas, e ainda assim, perceber que a gente sobrevive. A vida é sobre a importância que damos aos problemas. O que é problema para alguns, pode não ser problema para outros, temos sempre que tentar entender os diferentes pensamentos e tentar encarar da melhor forma! 

Acredito que a gente atrai o que a gente transmite, e, pensando nos anos passados, o que eu sempre transmiti foi alegria, sorriso no rosto. Não é porque 2016 foi um ano completamente sério para muitos de nós, que a vida inteira será assim. Então vamos transmitir coisas positivas! Vamos parar de reclamar e fazer cara feia para tudo pois isso contagia outras pessoas e ambientes inteiros. Temos que ter a noção do impacto que podemos causar com nossas atitudes.

Sim, 2016 foi perrengue, foi trabalho, foi suor, foi emoção do início ao fim. Foi muito esforço com algumas recompensas. Foi o início de um longo trabalho que ainda renderá muitos frutos, diz a minha intuição - não sei sobre vocês, mas eu confio plenamente na minha intuição!

Sabe, não é porque 2016 foi difícil e me mostrou diversas situações da vida adulta pelas quais eu não imaginava ter que passar - mas que foram de fato necessárias para o auto-conhecimento - que vou entrar em 2017 desacreditada e de cabeça baixa. Ninguém deveria começar um novo ciclo dessa forma.

Muito pelo contrário, vamos usar tudo que aprendemos em 2016 para melhorar em 2017! Nas minhas resoluções de ano novo, ressalto meu esforço para dar o meu melhor pessoal e profissionalmente e, por fim, fazer tudo que eu decidir fazer com sorriso no rosto como Shakespeare citou, até porque, sei que tenho a chance de dirigir a minha vida, escolher os meus caminhos e focar nos meus objetivos. Então por que não reconhecer essa oportunidade?

Apesar de 2016 ter me desviado um pouco da minha essência, foi com esforço, humildade e boa vontade que eu sempre fiz tudo que fiz nesses meus 26 anos, e por isso conquistei tudo que conquistei. E vai ser isso que eu vou continuar fazendo em 2017: ter foco, fé e acreditar na minha essência, que tudo dá certo para quem pensa assim, de forma positiva! E nisso, só a gente tem que acreditar! 

Pode vir, ano novo, que eu quero voar!