6 conselhos para você simplificar sua vida agora mesmo

O tempo tem uma força inacreditável em nossas vidas. Ele é capaz de ir contra ou a favor da realização de nossos sonhos e objetivos, sejam eles pequenos ou grandes, dependendo da forma como lidamos com ele. No post de hoje, vou te dar alguns conselhos para criar uma nova autogestão, tornando o tempo seu aliado, tanto no trabalho quanto na sua vida pessoal. O propósito disso? Viver uma vida com mais qualidade, saúde e realizações. Pronta? Anota aí:

1- Reduza as tarefas e não o tempo

FOTO: CREW

FOTO: CREW

Eu sempre tive diversos interesses e com eles, a vontade de fazer milhares de coisas na minha semana. Acontece que chegou um momento em que eu iria pirar se continuasse fazendo tudo aquilo: chegou o momento de reduzir tarefas e isso foi libertador! 

Não adianta colocarmos pouco tempo para cada tarefa achando que vamos conseguir realizar tudo. As coisas levam tempo, principalmente para quem mora em cidades grandes, onde qualquer atendimento ou deslocamento é demorado. A solução é realmente cortar ou delegar algumas tarefas, deixando tempo suficiente para aquelas mais importantes.

2- Desista de atividades supérfluas

FOTO: OLU ELETU

FOTO: OLU ELETU

Definidas as prioridades em relação às tarefas a serem feitas, exclua aquelas que são supérfluas, que não irão te acrescentar em nada, apenas ocupar o seu tempo. Atenção: não é porque a atividade está como um lazer para você que ela seja supérflua. O lazer também é importante para descansar corpo e mente, ok?

3- Eleja a atividade mais importante e faça ela primeiro

FOTO: TIM GOUW

FOTO: TIM GOUW

As chances de você se sentir mais realizada tendo feito as atividades mais importantes primeiro são muito maiores. Isso porque você fica aliviado quando termina aquilo que te ocupa mais a cabeça, e então se sente pronto para seguir para a próxima. Caso contrário, algo pode dar errado realizando uma tarefa menos importante e atrasando o que é mais importante. Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar. 

4- Concentre-se 100% em uma coisa

FOTO: WILLIAM IVEN

FOTO: WILLIAM IVEN

Hoje em dia a gente costuma fazer várias coisas ao mesmo tempo e isso soa quase como normal. Mas não deveria... Quando estamos 100% concentrados numa única coisa, rendemos muito mais, o tempo é melhor aproveitado e ficamos mais satisfeitos com o resultado, do que quando fazemos várias coisas ao mesmo tempo, sem concentração em cada uma delas. 

5- Nem tudo que é urgente é importante

FOTO: BROOKE LARK

FOTO: BROOKE LARK

Essa aqui eu também aprendi por experiência própria, e hoje em dia sempre que me pedem algo com urgência eu questiono: é urgente mesmo ou o cliente só está me dando pressão? Obs: vale para pressões familiares também! Antigamente eu ficava louca, me descabelando para conseguir realizar a tarefa em 10 segundos (que era o tempo que eu via como urgente) e esse desespero acabava me fazendo realizar tudo sem pensar direito no que estava fazendo. De que vale trabalhar dessa forma?

Questione sempre o quão urgente é a tarefa e qual o prazo decente você pode dar para cumpri-la, sempre equilibrando seu bem estar e a competência na entrega para o cliente. Dessa forma, os dois lados saem ganhando com um trabalho de melhor qualidade, dentro do seu tempo.

6- Defina uma única prioridade por vez para obrigações profissionais e para obrigações particulares­­

FOTO: WILLIAM IVEN

FOTO: WILLIAM IVEN

Essa dica também é valiosa porque muitas das vezes temos 5 prioridades ao mesmo tempo e não sabemos em qual focar. Agora mesmo, tenho três prioridades profissionais em mente, mas estou me obrigando a definir uma ordem para solucioná-las. Assim que eu terminar a primeira, eu parto para a segunda e assim por diante. A mesma regra serve para obrigações pessoais, embora elas possam sempre ser feitas paralelamente às profissionais, se você souber gerir bem o seu tempo.

Por último, para te ajudar melhor na definição de prioridades, você pode seguir a seguinte estratégia: a obrigação principal:

  • Deve prometer lucro acima da média

  • Deve ter um potencial grande para o futuro

  • Deve ser observada por um número de pessoas fora do comum

Com essas dicas, garanto que você irá muito mais longe, sem se desgastar tanto. Faz parte do processo saber dizer não, controlar o tempo a seu favor e estar sempre questionando e repensando seus hábitos! #FicaADica

Beijocas,
Mandzy.

 

The September Issue: documentário para ver e rever no Netflix

Setembro chegou! E com ele, uma dica de filme no Netflix para quem já viu, rever e para quem nunca viu, finalmente ver! Anota aí: The September Issue é um documentário que acompanha todo o processo de criação da edição de setembro da revista Vogue americana.

Premiado como o melhor documentário no Sundance Film Festival, o filme sobre a edição de Setembro que, em 2007 em especial, quebrou um recorde: a revista teve, ao todo, 840 páginas – nenhuma outra publicação mensal do mundo jamais teve tantas páginas.

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O documentário começa como Anna Wintour, editora-chefe da revista, comentando o que acha sobre pessoas que criticam a moda, e consequentemente, o seu mundo.

"O que eu vejo é que as pessoas têm medo da moda, e que, por assustá-las ou deixá-las inseguras, elas a criticam. Em geral, as pessoas que denigrem o mundo da moda, se sentem de certa forma excluídas ou não fazem parte do grupo descolado... e como consequência, a ridicularizam. Só por gostar de usar um belo vestido Carolina Herrera, ou sei lá, jeans J Brand em vez de algo básico do K Mart, não significa que você seja burro. Há algo na moda que deixa as pessoas muito nervosas".

Talvez para melhorar a sua imagem, tenha permitido o cineasta R.J. Cutler acompanhá-la durante o processo de criação da revista Vogue de Setembro de 2007. 

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A grande surpresa do filme foi conhecer melhor Grace Coddington, diretora-criativa da revista. Ela é responsável pelo editorias fantásticos e que segundo a própria, sempre tem a intenção de ser um conto de fadas e fazer a pessoa sorrir e sonhar. Grace, que começou a carreira como modelo e entrou no mesmo dia que Anna na Vogue, é seu oposto, cheia de paixão, demonstra mais afetuosidade e “empolgação” no seu serviço

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A Vogue é considerada por muitos a bíblia da moda, e, nesse caso, a edição de setembro seria a mais importante pois é nesse mês que acontecem paralelamente os desfiles da semana de moda de Nova York. É também quando se inicia uma nova temporada e um novo ano fashion!

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A importância por trás dos anúncios, das escolhas e o impacto que o posicionamento de uma roupa vai eventualmente ter na economia mundial, o peso de uma crítica positiva ao trabalho de um jovem artista em relação a toda sua carreira, e muito mais! Não perca!

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  • NOME ORIGINAL: The September Issue
  • PAÍS DE ORIGEM: EUA
  • GÊNERO: Documentário
  • DURAÇÃO: 90 min
  • ANO: 2009
  • DIREÇÃO: R.J. Cutler
  • ROTEIRO: R.J. Cutler
  • EDIÇÃO: Azin Samari
  • FOTOGRAFIA: Robert Richman
  • MÚSICA: Craig Richey
  • PRODUÇÃO: R.J. Cutler, Robert DeBitetto, Alison Ellwood, Lyle Gamm, Eliza Hindmarch, Mary Lisio, Nathan Rotmensz, Robert Sharenow, Sadia Shepard, Lauren Sherman Winnick, Molly Thompson
  • ESTÚDIO: A&E IndieFilms, Actual Reality Pictures
  • ELENCO: Hamish Bowles, Sarah Brown, Charles Churchward, Oscar de la Renta, Patrick DeMarchelier, Jill Demling, Edward Enninful, Brian Fee, Filipa Fino, Tom Florio, Jean-Paul Gaultier, Nicolas Ghesquiere, Tonne Goodman, Laurie Jones, Karen Katz, Alexandra Kour, Karl Lagerfeld, Philip Lim, Luiza Madejak, Jim Mate, Craig McDean, Sonya Mooney, Jessica Nagin, Si Newhouse,, Alberto Orta, Sophie Pera, Stefano Pilati, Phyllis Posnick, Candy Pratts, Alexander Rankovic, Coco Rocha, Jessica Sailer, Elissa Santisi, Bee Shaffer, Ivan Shaw, David Sims, Sally Singer, Virginia Smith, Danko Steiner, Burton Tansky, Mario Testino, Jane Thompson, Isabel Toledo, Charles Townsend, Caroline Trentini, Vera Wang, Daria Werbowy, Stephanie Winston Wolkoff, Raquel Zimmerman, Robert Richman

Minha trajetória profissional em um post

Desde pequena sabia que não queria seguir as profissões mais tradicionais. Não me imaginava sendo médica, engenheira, advogada ou administradora. Eu gostava do universo lúdico, de história, de falar de sonhos e de conhecer o mundo.  

Nesse post você vai conhecer minha formação e trajetória profissional até chegar onde estou hoje!

Se você ainda não leu sobre minha história enquanto criança, leia aqui nesse post:

Minha história pessoal: o que eu nunca contei aqui!

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Meu ponto de virada na adolescência

Toda adolescência é um pouco complicada, né? E a minha não era diferente. Eu tinha meus amigos da escola, mas o que eu gostava mesmo era de ficar horas no computador - de preferência madrugadas - mexendo em sites como o MySpace e o Fotolog, conversando no ICQ e depois no MSN e no Orkut.

Desde novinha já gostava de fotografar e fazer upload das minhas fotos na internet, e de socializar fora do meu círculo de amizades do meu dia a dia, buscando pessoas que tinham mais identificação comigo.

Aos 13 anos, minha visão de mundo se transformou depois que entrei num curso de Fotografia (na época analógica) no Ateliê da Imagem, na Urca, muito por influência da minha tia, que era Designer de Interiores e morava na mesmo bairro na época.

Com esse curso, aprendi a perceber cores, formas e ângulos de uma maneira incrível e sem dúvidas apurei muito o meu senso estético. Levo até hoje tudo que aprendi nesse curso para os meus trabalhos com fotografia, por isso digo que esse momento foi um divisor na minha adolescência.

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Depois desse curso, aos 14 para 15 anos, tive a oportunidade de fazer um Ensino Médio Técnico em Comunicação Social no Instituto de Tecnologia ORT, o que me deu uma boa visão do jornalismo, artes e design.

Mas misturado a tudo isso, eu já gostava muito de moda, gastronomia e estilo de vida. Sempre morei no Rio e amava o Rio também. Queria criar projetos para a cidade dentro dessas áreas, usando a fotografia e o design.

Por isso, em 2019, aos 18 anos, me matriculei em Comunicação Visual na faculdade, que é uma habilitação dentro do Design. Comecei na UFRJ, dentro da Escola da Belas Artes lá na Ilha do Fundão, onde não me identifiquei, e segui para a PUC-Rio, onde tive uma visão mais abrangente sobre o universo do Design.

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Meu período na faculdade

A PUC foi excelente para mim em diversos aspectos. Primeiro que lá eu tive contatos que me trouxeram muitas coisas boas durante e depois de formada. Lá eu fiz amizades que até hoje perduram. Lá eu namorei por durante 4 anos, praticamente todo o período da faculdade.

E o mais importante, passei por diversas disciplinas e projetos que me fizeram enxergar o que eu gostava e o que não gostava tanto assim. Acredito que se eu não tivesse experimentado a quantidade de coisas que experimentei durante esse período, eu não teria me descoberto tanto.

Por exemplo, essa foi uma época em que a estamparia estava crescendo, principalmente no Rio com a expansão da FARM, e eu pensei na possibilidade de trabalhar com design de superfícies. Mas depois de fazer alguns trabalhos nessa área, já não me interessei mais.

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Acabei fazendo uns 5 períodos de moda, que tinham várias disciplinas em comum com o meu curso de Comunicação Visual e as matérias que mais gostava eram voltadas ao desenho técnico e ao marketing. Assim, fui entendendo o meu caminho, que era bem menos artístico e muito mais analítico.

Com isso, acabei decidindo me jogar mais no Branding, que unia o Design e o Marketing de uma maneira que me agradava muito! Meu projeto final foi o conteúdo + projeto gráfico para um livro entitulado “Parcerias Estratégicas: um guia para jovens profissionais cariocas”.

Esse livro foi o meu maior orgulho de toda a faculdade, pois foi onde concentrei tudo que aprendi durante os 5 anos que estive no Ensino Superior, e o resultado incluía tudo que eu mais amava em um único produto!

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Criando meu blog e redes sociais

Foi também durante a faculdade que eu tive a oportunidade de criar meu site/blog, minha conta no Instagram, minha lojinha do Enjoei, meu Pinterest.. tudo isso entre 2011 e 2013, quando os blog já eram sucesso e o Instagram começou a bombar!

Aliás, no meu primeiro período da faculdade, tive uma palestra da Amanda Britto que criou o blog Starving que foi a minha maior inspiração para criar o meu blog também. Ela contou sobre o projeto final dela junto com a Gabi Ganem de uma revista chamada Starving, que após a formatura continuou no formato de blog. Tudo com uma estética muito legal que me deixou animada para criar o meu também!

Procurando uma plataforma para começar, o meu namorado na época sugeriu o Squarespace, pois ele já era muito antenado com as tendências de fora, e eu resolvi escutá-lo. Com um blog montado facilmente, já estava pronta para divulgar meus primeiros posts.

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Junto com a criação dessas mídias, surgiu meu interesse por mostrar meu estilo de vida carioca e o mesmo tempo dar dicas das viagens que fiz durante a faculdade como a Eurotrip com meus pais, o casamento em Vegas do meu primo, minha ida à Flórida com minha afilhada, e Buenos Aires com o meu namorado.

Então quando formada eu já tinha tudo no ar, mas não postava com muita constância, pois ainda não levava como um trabalho, apesar de admirar outras mulheres que assim levavam como a Luisa Accorsi, a Sincerely Jules e a Sivan Ayla.

Já o meu canal do Youtube foi criado apenas no início de 2017 quando pedi demissão e decidi focar na criação de conteúdo como sempre quis. Mas essa história vocês vão ver mais a frente!

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Alguns estágios durante a facul

Logo após me formar na faculdade, fiquei confusa sobre o que fazer, pois onde estagiava eles não contratavam, ou seja, teria que mudar de empresa. Eram tantas opções...

Eu já havia estagiado com estamparia na Overend, e-commerce no Offshopper, que por sinal me abriu muito a cabeça para criação de peças como newsletters e posts em redes sociais, além de entender o funcionamento de uma loja online logo no início, por volta do ano de 2012.

Também estagiei com Design Gráfico na Totem, que me abriu minha cabeça para conhecer o outro lado do mundo, já que a empresa tinha produção na Indonésia e vendas na Austrália.

Nessa época, morando com meus pais e sem muito tempo para gastar, acabei juntando uma graninha boa e resolvi usar o dinheiro para viajar antes de entrar de cabeça no mercado de trabalho.

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Meu semestre sabático pós formada

Era 2014 e meu primo estava indo visitar sua host mother na Nova Zelândia, quase 10 anos depois de ter feito intercâmbio para lá. Me convidei para ir junto pois já tinha o intuito de conhecer o outro lado do mundo, e de lá eu iria para a Austrália e para onde mais meu coração mandasse! 

Passei 20 dias na Nova Zelândia, 60 dias na Austrália, onde fiz cursos de Marketing, Branding e Inglês para Negócios e comecei a entender que eu precisava de uma base maior de marketing, de negócios, pois todo meu background havia sido mais artístico.

Em paralelo a isso, conheci uma brasileira, a Ana que ficou muito amiga durante o período em que estive na Austrália e resolvemos fazer juntas, uma viagem de quase 3 meses pelo Sudeste Asiático. Foram 28 dias na Indonésia, 30 dias na Tailândia, 7 dias no Laos e 7 dias no Camboja.

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Já havia sido influenciada a viajar para esses destinos a partir dos blogs de viagem que eu lia na época, principalmente pelo Mala de Aventuras, da Nanda e da Gaia, no qual depois eu virei colaboradora, e pelo Vamos pra Onde, da Quel Furtado, que hoje em dia é uma querida.

Nessa viagem me conectei bastante com a natureza, com o Budismo e outras religiões como o Hinduísmo, com a meditação e o bem estar. Estávamos quase 24 horas na praia ou em templos, conectadas com gente do mundo todo e com nós mesmas ao mesmo tempo. Foi uma experiência louca e inesquecível.

Outro ponto positivo dessa trip foi o fato de gerar bastante conteúdo para o meu blog e também para o Instagram. Antes da viagem eu tinha cerca de 4K seguidores e já postava minhas viagens e meu estilo de vida no Rio, mas quando retornei dessa viagem, estava com mais de 8K seguidores orgânicos vindos através de hashtags e do explorar. Foi a minha melhor fase na plataforma!

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Meu retorno para o Brasil

Quando voltei para o Brasil em 2015, logo me matriculei num dos melhores cursos de Marketing, no Coppead da UFRJ. Precisava dessa base sólida por trás do Marketing para complementar minha formação e finalmente trabalhar com o que eu mais gostava: marketing no ambiente digital!

Daí fui direto para o mercado de trabalho, para uma jornada full time de 50 horas semanais. Primeiro trabalhei num escritório de Design no Jardim Botânico em que a dona do escritório era uma pessoa bem tóxica. Ela ficava com sua cadeira olhando o tempo todo para o que eu e as outras meninas estávamos produzindo. Quando ela via algo que não a agradava ela gritava, rebaixava, xingava, tudo o que vocês podiam imaginar!

Eu ainda estava no meu período de treinamento e aquele era o meu primeiro emprego formal. Fiquei completamente chocada com a forma que as meninas eram tratadas ali e me via numa situação de desespero: será que vou ter que passar por isso durante minha vida toda daqui para a frente?

Com muita sorte do destino, antes de completar 3 meses ali, consegui um outro emprego num escritório de uma empresa de dermocosméticos que ficava em Ipanema, e iria me pagar um pouco melhor. É claro que nesse momento eu nem precisei pensar, e logo aceitei a proposta de mudança de emprego.

Logo comecei a trabalhar num ambiente que parecia um sonho. Trabalhava de 9h até às 19h, enfrentava ônibus, metrô e depois de tudo fazia minhas aulas de Yoga e Pilates na academia. Chegava em casa as 23h e repetia tudo de novo. Durante um ano, funcionou bem.  Era tudo novidade e posso dizer que me sentia feliz com a minha vida.

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Meu pedido de demissão

Depois de um ano no mesmo cargo, as coisas passaram a não ser mais novidade. Não via muitas chances de crescimento naquele ambiente, estava cansada de estar com as mesmas pessoas todos os dias, de almoçar nos mesmos lugares, e sentia que estava perdendo tempo ali, sabe? Mas como era hora de tirar férias, esqueci tudo isso e me joguei na estrada!

Me juntei a uma amiga e conheci o Deserto do Atacama no Chile, Machu Picchu no Peru e o Salar de Uyuni na Bolívia. Foi uma viagem de muita interiorização, reflexão e liberdade. Vivi momentos incríveis e conheci pessoas inesquecíveis. Voltei para o trabalho em parafuso. O que eu estava fazendo da minha vida? Qual era o meu propósito? Nada daquilo que eu estava vivendo no trabalho estava alinhado com o que eu realmente queria para o meu futuro.

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Logo depois dessa viagem, pedi demissão na cara e na coragem. Meu objetivo era começar a trabalhar de casa como freelancer, ter meus próprios clientes e montar meu próprio horário, com maior liberdade e qualidade de vida. E assim fiz. Comecei o ano de 2017 já com essa liberdade.

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Criando minha própria empresa

Nesse momento eu era colaboradora no blog Mala de Aventuras e o que mais queria era ganhar dinheiro com meu próprio blog. Encontrei por acaso uma coach que me ajudou por cerca de 3 meses a virar MEI e ter um CNPJ, valorizar o meu trabalho, aprender a cobrar mais de clientes, definir minhas prioridades e minha relação com as pessoas a minha volta.

Foi um momento importante, mas ao mesmo tempo difícil. Entendi que não seria tão fácil começar a ganhar dinheiro com o blog, e que teria que fazer muitos jobs enquanto designer e profissional de marketing. Em paralelo, vivia recebendo convites para almoços, jantares, coquetéis, festas e eventos de marcas legais, mas não recebia dinheiro algum com isso.

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Vivi assim por 1 ano e meio, quando decidi que iria viajar novamente, por uma oportunidade que tinha surgido de passar um tempo entre Portugal e Espanha. Durante minha viagem trabalhei remotamente para diversas marcas, fiz trabalhos ganhando muito pouco, fiz permutas e fui sobrevivendo. Afinal, estava ali também para gerar conteúdo para o blog e redes sociais.

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Buscando o equilíbrio entre marca de clientes e minha marca pessoal

Quando retornei dessa viagem, decidir que era hora de me valorizar e comecei a montar um plano de ação para trabalhar como social media, pois assim teria pelo menos uma grana mês a mês. Não saber o quanto iria ganhar no mês seguinte era algo que me desestabilizava. Fiquei uns 3 a 4 meses me adequando e no início de 2019 eu era uma social media manager com 5 marcas para cuidar, ganhando o suficiente para viver bem.

Porém, meu lado influenciadora estava indo ladeira abaixo pois eu não tinha mais tempo para frequentar os eventos, nem estava com a auto estima que queria. Me sentia descuidada, não estava dando atenção a minha marca pessoal e meus clientes eram sempre prioridade. Vivia resolvendo seus problemas e criando conteúdo para eles. Ao final de 2019 senti que precisava então, equilibrar os dois lados.

Deixei de lado dois clientes que não eram clientes ideais, continuei com outros dois para bancar o mínimo e comecei a pensar em investir tempo e dinheiro na minha marca pessoal de uma vez por todas. Caso nada desse certo, eu poderia retornar ao ponto em que parei.

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Meu trabalho hoje

Hoje em dia não posso dizer que trabalho menos, afinal, finais de semana não existem, mas com certeza tenho muito mais orgulho do meu trabalho do que quando trabalhava dentro de uma empresa, ou quando só pensava em atender os clientes. É muito importante impor limites, cobrar um valor justo pelas horas trabalhadas e não esquecer de você, do seu negócio.

Mesmo não sendo uma influenciadora, é importante dedicar tempo ao conteúdo para a sua empresa. Fazer posts no Instagram, montar um portfolio, criar vídeos para o Youtube, materiais como e-books e workshops… é cada vez mais comum profissionais liberais se especializarem em nichos e criarem conteúdo para aquele nicho.

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Por isso, o meu maior aprendizado até hoje é saber equilibrar tudo na balança. Não adianta ter dinheiro e não ter dignidade, como também não adianta estar em todos os eventos e redes sociais mas não ter dinheiro.

Vejo o dinheiro como um facilitador para realizações e não tenho medo de admitir que quero uma vida repleta de realizações. Portanto, o dinheiro é importante sim, e devemos trabalhar para consegui-lo através de planos de ação e estratégias que não vão tirar o que é mais importante: a nossa saúde física e mental.

Sigo nesse desafio de equilibrar todas as áreas da vida por uma vida plena e repleta de realizações profissionais e pessoais.

Gostaram da minha jornada profissional até aqui?

Beijocas,
Mandzy.

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