Visitando Copacabana e o famoso Lago Titicaca, o lago mais alto do mundo

por-do-sol-titicaca.jpg

Copacabana é uma cidadezinha na fronteira da Bolívia com o Peru, visitada especialmente por quem deseja conhecer o lago mais alto do mundo: o Lago Titicaca! A cidade também é uma parada estratégica para tomar o ferry para a Isla del Sol, e por esses motivos resolvi passar uma diária em Copacabana.

A cidade de Copacabana na Bolívia, assim como todo o país, é bastante simples, conta com hoteis e restaurantes bem econômicos, nada de luxo. O mais interessante dali é escolher um lugar na margem do Lago Titicaca para tomar um drink, ou mesmo um suco enquanto assiste ao pôr do sol!

Se você tem interesse em conhecer Copacabana, fica aqui comigo nesse post. Aqui no blog também tem outros posts sobre a minha viagem pela América do Sul.

Leia também:

América do Sul: roteiro e dicas para visitar Chile, Peru e Bolívia no inverno

divisoria-sol-ak.png

Sobre Copacabana

Dizem que a civilização Inca começou aqui, em Copacabana, às margens do lago Titicaca, precisando fugir para as montanhas de Cusco após ser expulsa por tribos ayamaras.

A cidade, que inspirou o nome do famoso bairro do Rio de Janeiro, é uma das mais interessantes da Bolívia. Junto com a Isla del Sol, a Isla de la Lula e a Isla del Sapo é o destino mais procurado às margens do lago navegável mais alto do mundo.

o-que-fazer-copacabana-bolivia.jpg

Além de segura e tranquila, Copacabana tem um clima agradável e é um destino turístico barato, como toda a Bolívia (só não é o paraíso porque pode fazer muito frio de noite e o mal de altitude pode ser um problema se você não estiver ambientado).

A cidade está a 3841 metros acima do nível do mar e fica perto de Kasani, a fronteira mais utilizada para quem viaja entre a Bolívia e o Peru (aqui, muito cuidado ao planejar seu roteiro. A aduana fecha à noite e não existem ônibus noturno entre os dois países).

O Lago Titicaca está a mais de 3.800 metros de altitude e é de grande importância para o povo boliviano e peruano. Ao seu redor e em suas ilhas estão diversos sítios arqueológicos, onde até hoje seus moradores plantam milho para sobrevivência. O lago é abastecido pela água das chuvas e do degelo da neve que vem das montanhas do altiplano.

divisoria-sol-ak.png

O que fazer em Copacabana

Eu não consegui explorar muito Copacabana, porque fiquei apenas uma noite, sendo que um dia inteiro passei na Isla del Sol. Mesmo assim deu pra conhecer bastante a rua principal e a área da orla próxima ao porto.

Avenida 6 de Agosto: é a rua mais movimentada, com feirinhas, restaurantes e hostels. Descendo a ladeira, essa avenida termina no porto do Lago Titicaca, onde você compra o ferry para a Isla del Sol.

Isla del Sol: sem dúvidas o passeio mais importante para quem está em Copacabana. São cerca de 20km que distanciam Copacabana da Isla del Sol, e o trajeto é feito em cerca de 1h e pouco de barco. Lá na ilha você vai conhecer uma trilha inca e pode contratar um guia para explicar tudo sobre a história e cultura local.

praia-isla-del-sol copy.jpg

Se você tiver tempo, faça os seguintes passeios:

Basílica de Copacabana: começou a ser construída em 1601 e é uma das mais antigas igrejas da Bolívia. Ela é um excelente exemplo da arquitetura renascentista e barroca. Além disso, abriga a imagem de La Virgen de la Candelaria, muito devotada em todo o país por seus poderes curadores.

• Museo  del Poncho: tem uma variedade de tecidos e peças do vestuário de comunidades andinas e mostra como o poncho é mais do que uma peça de roupa. Este é um símbolo da identidade, da classe social e de autoridade no país.

• Caminho de Yampupata: fica no final da Península de Wiñaymarca, e Sampaya tem cerca de 17 quilômetros e pode ser concluída em cinco horas. A estrada por onde é feita a caminhada foi utilizada por diferentes civilizações, incluindo os antigos incas. Comece o passeio pela manhã caminhando e depois retorne de ônibus.

• Cerro el Calvario: fica a 900 metros da Praia de Copacabana e você pode subir até o topo, passando pelas estações que marcam a Via Dolorosa. É muito comum entre os peregrinos que chegam à cidade, especialmente durante a Páscoa e no dia da Virgem de Copacabana.

De lá se tem uma bela vista do lago e da cidade. Mas, para admirar a paisagem, é preciso vencer uma subida de cerca de 30 minutos que exige pulmões bem preparados principalmente por conta da altitude.

divisoria-sol-ak.png

Como chegar em Copacabana

Você pode chegar em Copacabana saindo de Puno ou Cusco, no Peru, ou de La Paz. Isso vai depender da sua rota na viagem, eu fui por Cusco e a viagem foi bastante longa e cansativa, incluindo pessoas carregando galinhas em gaiolas dentro do ônibus, foi algo indescritível.

• De Puno, os ônibus da companhia Titicaca costumam sair três vezes ao dia, ou mini-vans que saem aos montes, mas como não podem cruzar a fronteira, você tem que cruzá-la andando, e depois pegar outra van, ou seja, zero prático com malas. Prefira ir de ônibus mesmo!

• De Cusco, a viagem é bem mais longa, mas decidimos fazer esse trajeto porque queríamos conhecer Copacabana e não tínhamos tempo de parar em Puno, que é a cidade que fica no meio. Deixa eu pensar como contar para vocês... Vou começar contando que o trajeto tem mais de 10 horas de duração, então saímos cedinho de Cusco e chegamos a Copacabana no fim da tarde.

Foi uma viagem de ônibus bastante intensa, além dos pintinhos piando! Você acredita que no meio da viagem, sem ninguém nos avisar tivemos todos que descer do ônibus e pegar um barco para atravessar um rio, enquanto o ônibus atravessava numa balsa maior, e nossas malas todas no ônibus bem longe da gente? E se a gente não encontrasse o ônibus novamente? Eu estava em pânico, mas seguindo a galera do mesmo ônibus com pensamentos positivos.

Depois descobri que tanto para quem vem de La Paz ou de Puno, é preciso descer do ônibus para fazer a travessia de balsa por um braço do Lago Titicaca. 

como-chegar-lago-titicaca.jpg

No final deu tudo certo, reencontramos o ônibus e seguimos viagem, mas foi uma loucura! Dificilmente faria isso tudo de novo. Agora espera pra ouvir sobre o trajeto seguinte. Nós paramos por uma noite em Copacabana e seguimos para La Paz, de onde saía nosso vôo de volta para casa.

• De La Paz, os ônibus saem com frequência da rodoviária e as vans saem do cemitério. As vans são muito usadas pelo povo local, mas a vantagem de ser mais rápida e barata. A empresa que faz esse trajeto saindo de lá se chama 2 de Febrero.

Quando o seu ônibus para e você chega na cidade, você salta no meio da rua e várias pessoas começam a te vender passeios para a Isla del Sol. Mas você não precisa fechar esses pacotes, a dica é comprar o passeio no próprio porto da cidade, que fica bem perto dali. Os barcos saem duas vezes por dia e você pode contratar um guia na ilha para te explicar sobre a história e cultura local. Vale a pena!

Saindo de Copacabana

Se a minha viagem de ida para Copacabana foi animada, a da volta, de Copacabana para La Paz, foi 3x pior! O trajeto que é feito em cerca de 03:15 de carro, de ônibus nos custou cerca de 7 horas de viagem, ou seja, mais que o dobro! Foi inacreditável.

Como escureceu e a estrada estava inteira esburacada, o motorista foi a uns 20 km/h. Foi uma das viagens mais desconfortáveis da vida pois o ônibus ia balançando a beça, passando por uma estrada horrível e vendo só pobreza na janela. Achei bem triste esse caminho, mas faz parte da vida de uma viajante, né?

Chegamos em La Paz já era noite, mas mesmo assim tomamos um banho, trocamos de roupa e fomos pra balada com a galera do hostel porque era nossa única noite na cidade. No dia seguinte voltamos para o Brasil praticamente viradas, depois de todos esses perrengues. Mas foi muito divertido, não me arrependo de nada!

divisoria-sol-ak.png

O que & onde comer

onde-comer-copacabana-bolivia.jpg

É possível conseguir uma truta inteira, com arroz, batata e salada, pratos feitos e individuais, que são deliciosos e frescos. Os locais mais baratos ficam na volta do mercado público, a duas quadras da Praça de Armas, onde tem os locais mais caros.

comida-na-bolivia

Você também precisa comer ou beber algo na orla do Lago Titicaca no horário do pôr do sol. É uma das experiências mais legais da viagem. Tem vários lugares beirando o Lago para você escolher.

orla-copacabana-bolivia.jpg
copacabana-bolivia.jpg
quando-ir-bolivia.jpg

Escolhemos tomar um suco ali mesmo como nos recomendaram assim que retornamos do nosso passeio para a Isla del Sol, que nos deixou no porto ali em frente mesmo. Chegamos já era fim de tarde, e passamos horas ali só relaxando antes de voltarmos para o hotel para arrumar as coisas.

fim-de-tarde-bolivia.jpg
guia-viagem-bolivia.jpg
sunset-titicaca-bolivia.jpg

Ah, não posso esquecer de avisar que são poucos os lugares que aceitam cartão em Copacabana e na Isla del Sol, então aproveite para trocar antes de sair de La Paz ou Cusco. Caixa eletrônico então, nem pensar!

O vento gelado vindo do Lago Titicaca é forte o ano todo. Não deixe de levar protetor labial, casacos e roupas térmicas. A melhor época para visitar a cidade é entre abril e outubro pois é nesse período que os dias são mais longos e ensolarados e com menos probabilidade de chuva.

Existe uma série de coisas que fazem parte do planejamento de uma viagem pela América do Sul, mas no final tudo vale a pena, até mesmo os perrengues que se tornam histórias para contar. Mesmo assim eu prefiro ir com tudo organizadinho e você? Me conta aqui nos comentários como você curte viajar!

Espia também:

América do Sul: roteiro e dicas para visitar Chile, Peru e Bolívia no inverno

Conhecendo o incrível Salar de Uyuni na Bolívia

Minha experiência atravessando do Salar de Uyuni para o Deserto do Atacama

Beijocas,
Mandzy.

divisoria-sol-ak.png

VOCÊ TAMBÉM PODE CURTIR

Como visitar a Great Ocean Road na costa sul da Austrália

guia-viagem-australia.jpg

Quando marquei minha viagem para Sydney na Austrália, também queria conhecer a famosa Gold Coast, no Norte, além da Great Ocean Road, ao sul do país. Os planos eram muitos!

Já em Sydney, confesso que achei o turismo na Austrália bastante caro, e por isso optei ir para a Ásia ao invés da Gold Coast, mas com uma parada estratégica em Melbourne para fazer um bate e volta na Great Ocean Road - antes de começar a Asia trip de fato, que por sinal foi maravilhosa!

Nesse post vou contar para você com alguns detalhes o passeio pela famosa costa de Victoria chamada Great Ocean Road e, é claro passar minhas melhores dicas. Vem comigo!

Leia também: Melbourne: super guia de viagem

divisoria-folhas-verdes-ak.png

Sobre a Great Ocean Road

A Great Ocean Road é uma rodovia da Austrália que liga as cidades de Torquay e Allansford, ambas no estado de Victoria. Ela possui 243km de extensão e vai da cidade de Torquay a Allansford, sendo que Torquay está a 104km de Melbourne, e é provavelmente de lá que você vai partir.

Uma curiosidade bem interessante sobre essa rota é o fato dela ter sido construída em homenagem aos que haviam partido, pelos soldados australianos quando retornaram da Primeira Guerra Mundial. A construção ocorreu de 1919 a 1931 e a estrada se tornou o maior memorial de guerra do mundo.

bate-e-volta-great-ocean.jpg
divisoria-folhas-verdes-ak.png

Meu roteiro

A Great Ocean Road é super famosa pelas formações rochosas de calcário ao longo das praias, sendo a parada dos 12 Apóstolos a mais famosa delas. Mas além das paisagens praianas, durante o percurso você vai passar por cidadezinhas, florestas com animais selvagens, e assim vai ter uma boa noção do sul da Austrália.

Saímos às 10:35 da St. Paul's Cathedral em Melbourne e nosso roteiro foi o seguinte:

  • Lorne & Apollo Bay (rich area)

  • Cape Otway Lighthouse + Almoço

  • Native Birds

  • Rainforest Experience (Gumtree) + Chá da tarde

  • Gibson's Steps

  • The Gables

  • London Bridge

  • Loch Ard Gorge

  • 12 Apostles (indico chegar na hora do pôr do sol)

A Great Ocean Road é uma estrada bastante sinuosa, mas ela é incrível pois vai beirando o mar e já foi considerada uma das estradas mais lindas do mundo. Pode-se levar entre 4 e 6 horas para chegar aos 12 Apóstolos, dependendo das paradas que fizer.  

Lembrando que dá pra fazer esse passeio alugando carro, fechando pacote pela internet ou no próprio hotel em Melbourne. Como eu nem minha amiga dirigíamos, fechamos o pacote do dia inteiro (day trip, mas também existe o half day trip) com a agência Bunyip Tours.

Quem for alugar carro pode alugar no Ace Car Rentals ou na Thrifty mas tem que ter atenção redobrada pois além da mão inglesa, você precisa desviar dos trams que cortam a cidade de Melbourne.

praia-victoria-australia.jpg

Dica: como na ida o mar fica do lado esquerdo, aproveite para parar e tirar fotos na ida, descendo. Você pode preferir também voltar pela estrada mais curta. Vamos agora às principais paradas?

divisoria-folhas-verdes-ak.png

Lorne e Apollo Bay + Cape Otway Lighthouse + Almoço

Uma região bem rica, onde pessoas com mais dinheiro tem suas casas de praia. É legal observar o estilo de vida bastante esportivo da galera da região. Tem um centrinhos de informações onde você pode tirar dúvidas quanto aos passeios. 

o-que-fazer-melbourne.jpg
divisoria-folhas-verdes-ak.png

Native Birds + Maits Rest Rainforest Experience (Gumtree)

O Maits Rest é um circuito autoguiado de 800 metros pela floresta tropical temperada em Otway Ranges, perto de Apollo Bay, em Victoria. Faz parte do Great Otway National Park.

É uma parada numa rain forest de árvores gigantes e bastante natureza. Não precisa demorar lá. Fizemos a trilhazinha e paramos no meio para tomar chá com biscoitinhos junto aos outros integrantes do tour. Dá pra fazer essa parada em apenas meia hora. 

passaros-australia.jpg
divisoria-folhas-verdes-ak.png

Loch Ard Gorge

Eu amei demais essa parada no Loch Ard Gorge, foi a minha favorita da Great Ocean Road. Tem uma vista incrível e a cor da água é linda! Dá pra descer até a praia, mas no dia que fui estava muito frio e nublado, então preferi ficar observando de cima.

Você precisa chegar até esse lugar que é uma espécie de mirante natural com vista panorâmica, chamado Loch Ard Wreck Lookout. Fica a 400 metros do estacionamento, onde você encontra várias placas indicando inícios de trilhas curtas para mirantes e atrações que você pode conhecer dependendo do tempo que você vai ter por lá.

paisagens-sul-australia.jpg

Aliás, se tiver sol, você pode inclusive parar e curtir uma praia, mas lá não é muito comum porque venta muito em Victoria. O local também conta com uma história maravilhosa, quer ouvir?

Em 1800, o navio Loch Ard que viajava da Inglaterra para Melbourne, naufragou por ali. A tragédia ocorreu já no finalzinho da viagem, completando quase 3 meses no mar. Dos 54 passageiros, apenas dois sobreviveram, Tom e Eva, e deixaram uma história incrível pra gente.

Essas duas torres da foto eram unidas formando um arco que desmoronou em 2009. Hoje, em homenagem aos sobreviventes do naufrágio, elas são chamadas de Tom e Eva. Antigamente, o nome era Island Archway.

great-ocean-road-australia.jpg
divisoria-folhas-verdes-ak.png

Gibson Steps

O Gibson Steps é a primeira parada dentro do Port Campbell National Park e consiste numa escadaria de 86 degraus que te leva a uma praia selvagem fantástica bem próxima aos 12 Apóstolos. Dela, você consegue ver as torres Gog e Magog que não fazem parte dos 12 apóstolos mas são super semelhantes e também lindas.

O local também é famosa pela pesca, com uma ampla gama de espécies de peixes coloridos, mas o mergulho é altamente não recomendado por conta dos corais e das fortes ondas.

Aliás, quando o mar está forte, eles fecham a escada de acesso, mas nesse dia consegui descer e ter uma dimensão da grandiosidade desse lugar. Repara na foto onde pareço uma formiguinha perto dessa parede de pedra gigante!

gibson-steps-australia.jpg
great-ocean-road-passeio.jpg
12-apostolos-australia.jpg
divisoria-folhas-verdes-ak.png

12 Apostles

A principal atração da Great Ocean Road é o Twelve Apostles (12 apóstolos), um conjunto de torres de calcário que surgem do mar no Port Campbell National Park. Há milhões de anos, elas se soltaram do continente e hoje estão aí, sofrendo ainda constantes modificações pela ação das ondas e dos ventos.

Originalmente, existiam 12 torres ao longo da praia, mas hoje restam apenas 8 (4 já caíram devido a erosão natural causada pelo mar – o último caiu em 2005). Eles variam em torno de 45m de altura e são extremamente impressionantes – só vendo ao vivo mesmo pra entender!

mirante-great-ocean-road.jpg

No local há um centrinho turístico com um café e lojinha, banheiros, estrutura para receber os visitantes e um estacionamento bem amplo. Se estiver frio, peçam o Chai Latte que é uma delícia!

Para a observação dos 12 Apóstolos, foi construída no local uma passarela de 500m de extensão – te possibilitando ver as torres de variados ângulos.

dicas-viagem-australia.jpg

Chegando à base do 12 Apostles, tem uma casinha com café, onde você estaciona e caminha cerca de 5 minutinhos até à vista principal. Aqui você também pode descer, dizem que é o melhor lugar para assistir ao por do sol, mas como estava muito nublado, não posso garantir.

As atividades turísticas (incluindo passeios de helicóptero) são conduzidos a partir de um centro de visitantes, situado no lado interior da estrada, com estacionamento e áreas de visualização. A atração atrai cerca de dois milhões de visitantes por ano.

Você pode dormir em Port Campbell caso não queira retornar para Melbourne no mesmo dia. Ao acordar, assista ao nascer do sol nos 12 Apóstolos. É no mesmo lugar que ele se põe, mas do outro lado. Não consegui passar a noite lá, mas mesmo assim foi um passeio bem bonito e valeu cada centavo!

divisoria-folhas-verdes-ak.png

Indico alugar um carro ou motorhome e sair de Melbourne levando dois dias para realizar o trajeto de ida e volta. A volta não é pela Great Ocean Road, pois você gasta a metade do tempo do que indo pela Highway.

Existem diversos hotéis e campgrounds pelo caminho como o Apostoles Camping Park, em Princetown, um camping preparado para Motorhome.

Outras paradas que não consegui fazer ppois não estavam incluídas no meu tour, mas que você pode fazer:

Bells Beach: praia que á palco da segunda etapa anual do mundial de surf. Ela está bem próxima à cidade de Torquay.

Teddy Lookout: vale a parada para uma vista incrível da costa e da estrada. Existem dois mirantes nesse ponto de observação para você ir.

Kennett River: uma parada rápida para a observação de koalas selvagens e aves. Facilmente você conseguirá vê-los. São tão fofinhos!!

The Wreck: marca o ponto onde o navio Loch Ard encalhou.

Thunder Cave: é uma caverna bem bonita.

The Arch: é um arco perfeito, muito bem esculpido pela erosão, que possui 8 metros de altura. Existe uma passarela com vários pontos de observação no local. O azul da água é impressionante!

London Arch: bem pertinho do The Arch está o London Arch. Antigamente ele era chamado de London Bridge – por ter um formato semelhante à ponte de Londres -, mas em 1990 ele sofreu uma erosão que causou a queda de um dos arcos.

The Grotto: é uma gruta acessada por uma escadaria de madeira de fácil acesso que rende fotos lindas!

Bay of Islands: é uma baía próxima a cidade de Peterborough cheia de torres de pedra que se assemelham aos 12 apóstolos – mas não são tão impressionantes quanto às mais famosas da rota.

Red Rock Lookout: mais uma parada para fazer na volta e observar a paisagem.

viajando-para-a-australia.jpg

Gostaram desse post?

Começamos o passeio com o dia lindo, uma pena que depois o tempo foi fechando e ficando bastante frio e por isso as fotos dos locais principais não ficaram tão lindas quanto o local é. Foi realmente surpreendente!

Espia também:

Austrália: infos, roteiro & dicas

Melbourne: super guia de viagem

Sydney: super guia de viagem

Guia das melhores praias de Sydney

Beijocas,
Mandzy.

divisoria-folhas-verdes-ak.png

VOCÊ TAMBÉM PODE CURTIR

Guia das melhores praias de Sydney

melhores-praias-sydney.jpg

Se você, assim como eu, ama viajar para destinos de praia, Sydney tem que entrar definitivamente na sua bucketlist. Embora seja a maior cidade australiana e um grande centro, Sydney possui tantas praias que provavelmente nem quem nasceu e vive lá já teve a experiência de conhecer todas elas.

Na sua viagem para Sydney, você vai ter que escolher algumas praias para conhecer, e o objetivo desse post é justamente te guiar pelas melhores praias da cidade. Vem comigo!

divisoria-ondas-ak.png

Panorama Geral das Praias

Como eu já disse, Sydney possui inúmeras praias ao longo de sua costa. Nesse post resolvi dividi-las entre Praias do Norte, Praias Centrais e Praias do Sul para que você possa fazer combos e visitar mais de uma por dia! Assim fica mais fácil organizar!

praias-norte-sydney.jpg

Lembrando que as praias em Sydney são repletas de leis e regras que devem ser respeitadas, como não praticar corrida na areia, não usar boias flutuantes, não beber bebida alcoólica, e até mesmo não comer na areia. Por conta dessa última, você também não vai encontrar vendedores ambulantes por lá.

Mas várias das praias de Sydney contam com parques com gramados extensos antes da faixa de areia, onde você pode fazer pic nic e alguns deles possuem inclusive churrasqueiras para você se reunir com os amigos e fazer um belo barbacue australiano! Pense nisso na hora de organizar suas idas à praia para não passar fome! Rs!

Isso tudo acontece por uma questão de organização e você vai encontrar diversas placas logo na entrada das áreas verdes públicas australianas com todas as informações do que é permitido e o que não é, além do que o parque disponibiliza.

piscina-e-praia-sydney.jpg

Em Sydney, algumas praias também têm piscinas próximas ao mar - e com a água do mar -, que geram uma vista linda. Elas são bem seguras e ótimas para as crianças. A “troca” da água é feita pela alta da maré e as ondas, então são naturalmente limpas. O acesso é livre, então pense em incluir uma dessas em seu roteiro!

Se você ama mergulhar ou se prefere só ficar pegando um sol na areia, não importa. Pegue o seu protetor solar mais forte porque lá o sol é de rachar e se joga nas melhores praias de Sydney!

divisoria-ondas-ak.png

Praias centrais

Resolvi começar pelas praias centrais, que são de mais fácil acesso e consequentemente as mais cheias e famosas. Apesar de curtir praias mais tranquilas, você não pode deixar de conhecer algumas praias na famosa caminhada Bondi to Coogee, um percurso de 6 km com visual incrível.

Bondi Beach: a praia de “bondai” é como se fosse a Ipanema do Rio de Janeiro, ou seja, a praia mais badalada da cidade. Aliás, o bairro todo é ótimo, e é onde todos gostariam de morar. A praia agrada desde surfistas, jovens sozinhas que só querem ler um livro e pegar sol, até famílias com crianças, embora possa ficar bem cheia aos finais de semana.

É uma das praias mais charmosas de lá, e de onde você pode começar sua caminhada até Coogee. Caso tenha tempo, tire algumas horas para conhecer o bairro de Bondi, que foi o lugar que escolhi ficar e não me arrependi. A qualidade de vida ali é uma das melhores!

bondi-beach-park.jpg

• Tamarama Beach: uma praia que fica pertinho da famosa Bondi, conhecida por Glamarama pelos nativos. Super tranquila, encontramos parques e áreas de lazer, que atraem famílias e casais para a prainha. É a primeira na travessia de Bondi para Coogee, e na região você encontra várias casas lindas. Dá vontade de morar ali, bem de frente para a praia.

tamarama-beach-sydney.jpg

• Bronte Beach: é uma praia com o mar mais agitado do que Tamarama, e mais vazia do que Bondi, por isso pode ser uma ótima alternativa para os surfistas. Quem busca apenas dar um mergulho ou nadar precisa ter cuidado com as ondas que surgem de todas as direções.

Para isso eu sugiro um mergulho na piscina que fica junto à praia, com 30 metros de comprimento, que é grátis para todos. Além disso, é muito comum encontrar a galera fazendo piquenique no gramado de Bronte. A praia fica entre Coogee e Bondi Beach, e também pode ser acessada pela mesma trilha.

bronte-beach-sydney.jpg

Clovelly Beach: aqui nessa praia, o trecho de areia é bem curto, e possui pedras para todos os lados, fazendo parecer com um canal. É uma praia com pouca estrutura, bastante frequentada por famílias com crianças, justamente porque o mar é ideal para os pequenos. Para quem quer nadar, também é uma ótima opção.

A praia também conta com uma piscina, no mesmo estilo das piscinas citadas anteriormente em praias como Bondi e Bronte. Além disso, há algumas áreas acimentadas para quem prefere curtir o sol dali ao invés de ficar na areia. É mais uma das praias que ficam na caminhada entre Bondi e Coogee.

clovelly-beach-sydney.jpg

• Gordon's Bay: escondida entre Clovelly e Coogee Beach e protegida por um recife, é uma das melhores praias de Sydney para explorar a vida marinha. É na verdade uma baía, com um dos pontos de snorkel mais famosos da cidade e onde existe a única trilha subaquática natural de Sidney num percurso de 500 metros.

Mesmo que você não mergulhe, vale a pena passar por essa baía que tem a cor da água clarinha. Uma dica: você pode andar pelas pedras ao invés do caminho original para um pouco mais de aventura, além de ficar mais próxima da praia em si.

gordons-bay-sydney.jpg

Coogee Beach: ao final da travessia (ou no início, dependendo de onde começar) você está em Coogee, uma praia bastante larga e cheia, assim como Bondi. Fica a seis quilômetros de Bondi Beach e é uma praia muito conhecida por sua vida noturna e pela prática de esportes.

Coogee também é ótima para o surfe, mergulho com snorkel e scuba, e além disso possui vários parques para fazer churrascos e piqueniques, atraindo muitas famílias. Assim como Bondi, Coogee também conta com uma construção de um pavilhão bem legal!

coogee-beach-sydney.jpg

• Rose Bay e Double Bay: são duas baías mais ao norte de Bondi Beach, onde ficam ancorados barcos, em estilo bem charmosinho. Vale a pena conhecer as duas, que ficam lado a lado no mesmo dia e almoçar por lá. Você pode alugar um stand up paddle ou apenas mergulhar como eu fiz. O mar ali é uma delícia e bem calminho, e apesar de não ser aquela praia linda com areia branquinha, é bem limpo!

Em Double Bay, há o pontão de Readleaf, que não só é um lugar mais seguro para os nadadores, com uma plataforma de mergulho, mas também oferece um cantinho pitoresco para os visitantes relaxarem. Em segundo lugar, a praia tem vistas incríveis da Ponte a Baía de Sidney e de Darling Point, com vários barcos completando a paisagem, formando uma das mais famosas imagens da Austrália. Eu acabei não anotando o restaurante que fui, mas as ruas super charmosas me lembraram um pouco Coronado em San Diego. Você pode escolher um restaurante na Bay Street e não vai se arrepender!

• Shark Beach & Milk Beach: bem perto de Rose Bay, está o Nielsen Park, um parque e reserva natural que faz parte do Sydney Harbour National Park, uma área de praia e recreação ideal para famílias, turistas e casais, com algumas mansões bem bonitas misturadas ao verde do parque. A área também é o lar da Casa Strickland, tombada como patrimônio histórico e famosa por ser o cenário do filme ‘Austrália’, de Baz Luhrmann.

Não muito conhecida entre os brasileiros e apenas 15 minutos de carro de Bondi (eu fui de ônibus e achei tranquilo também!), lá dentro você encontra duas prainhas para passar o dia, chamadas Shark e Milk. A distância entre elas é de 15 minutos de caminhada, e lá você encontra quiosque onde pode comer alguma coisa, mas não tem muita opção. Leve um lanchinho caso queira passar o dia por lá.

Eu indico a visita primeiro a Shark Beach, onde você pode passar o dia e depois a Milk Beach, na hora do pôr do sol. Embora tenha apenas 50 metros de extensão e 5 metros de largura, Milk Beach é uma praia isolada com vista para alguns dos lugares mais emblemáticos de Sydney, incluindo a Ponte da Baía de Sidney, a Opera House e a Sidney Tower, que fica especialmente linda com o sol descendo ao lado da ponte.

shark-beach-sydney.jpg

Watsons Bay e Camp Cove: Watsons Bay é a vila de pescadores mais antiga da Austrália. Você pode chegar lá de ferry, carro ou ônibus, e aproveitar o dia na praia, que é bem rústica. Se você gosta de caminhadas, praia e visuais incríveis, é um passeio imperdível.

A minha dica é tomar um brunch no Watsons Bay Boutique Hotel (ligue para reservar) e depois, caminhar por 30 minutos até o farol Hornby Lighthouse. É uma caminhada leve e com vistas maravilhosas e praias pelo caminho como a de Camp Cove, um ótimo lugar para você ver Sydney de longe - inclusive para assistir ao por do sol, porque fica virada para oeste e você tem uma vista do skyline da cidade.

Você também pode almoçar no Doyles, uma peixaria super tradicional que fica no porto, de frente para os ferries. Você pede na fila e come em embalagem de papel na marina mesmo, vale a experiência mas eu não super amei o peixe - talvez tenha escolhido errado! No geral é um passeio bem romântico!

watsons-bay-sydney.jpg

Caso você não tenha muitos dias em Sydney, faça o melhor proveito das praias centrais e você já terá uma boa noção da temperatura, qualidade de vida, pressão do mar, conforto e tudo mais! As praias do Norte e do Sul costumam ser de mais difícil acesso e por isso o ideal é estar de carro, embora não seja impossível conhecer a maioria delas com transporte público.

divisoria-ondas-ak.png

Praias do Norte

 As “Northern Beaches”, são consideradas as melhores áreas para viver e morar em Sydney, sendo também regiões bastante valorizadas e tranquilas. Manly é a região que mais bomba ao norte, e disputa com Bondi qual a praia mais famosa de Sydney.

Manly Beach: é um ótimo lugar para passar o dia! Aos domingos, aproveite o valor baixo do transporte público e pegue um ferry partindo de Circular Quay em apenas 30min até Manly, e estenda até a noite quando rola o famoso reggae de Manly no Hotel Steyne.

A praia em si é grande, tem trechos com ondas mais fortes e áreas protegidas por pedras, onde o mar é mais calminho. É um lugar muito visitado por famílias com crianças e um dos passeios que pode ser feito nessa região é uma visita ao Manly Sea Life Sanctuary. Em Manly você também pode praticar surf, stand-up paddle, vôlei de praia, além de fazer passeios de barco e caminhadas pela orla. Aliás, essa praia que foi a sede do primeiro campeonato mundial de surfe em 1964! Demais, né?

Manly é a praia dessa região localizada mais próxima do centro, e por isso a praia mais badaladas das praias do Norte do Sydney! Na praia de Manly também tem uma rua bem famosa, a “The Corso”, uma rua cheia de lojinhas, restaurantes e um ótimo lugar para tirar fotos.

Shelly Beach: faz parte da reserva Cabbage Tree Bay, que protege a vida marinha local, sendo a melhor praia de Sydney para quem busca conhecer a vida aquática da região. As águas com aproximadamente 12 metros de profundidade fazem do lugar um dos melhores pontos para mergulhadores e snorkelers que querem observar a vida marinha de Sydney.

Lá você também pode praticar stand-up paddle. Ela fica à direita de Manly e também é ótima para fazer um barbacue enquanto conversa com os amigos! Você pode fazer um combo de Shelly + Manly no mesmo dia!

Collins Flat Beach: outra praia dentro de Manly que você pode incluir no seu combo. Com uma vibe mais relaxada e a poucos minutos de Manly Beach, você chega às águas tranquilas e calmas da Collins Flat, uma praia de Sydney onde o único barulho que você vai ouvir vem das águas da cachoeira ao seu lado.

ferry-manly-beach-sydney.jpg

Eu não tive a oportunidade de visitar as praias ao norte da região de Manly que você vai ver abaixo, pois sem carro ficava realmente mais complicado, mas consegui um roteiro bem legal com as minhas parceiras do blog Mala de Aventuras para a sua visita às praias do norte.

Aqui estão as melhores praias para você conhecer de carro. Se quiser, pode fazer um passeio parando de uma em uma já que as distâncias entre elas ficam numa média de 10 minutos, começando no exremo norte com Palm Beach. Partiu?

Palm Beach: é a praia localizada mais ao norte de Sydney, fica entre 50min e uma hora do centro da cidade. Com areia mais grossa e um pouco de algas, ela não perde em nada para outras praias famosas, como Bondi e Manly. Como fica mais longe, é muito menos cheia, bem mais sossegada. Pescar, mergulhar, surfar e velejar são as atividades que você poderá encontrar em Palm Beach.

Enquanto os surfistas se jogam nas ondas do extremo norte da praia, os nadadores podem relaxar nas águas mais calmas da parte sul. A trilha até o Barrenjoey Lighthouse é imperdível e a vista lá de cima é linda, pois como é um braço do continente, você verá o oceano em todas as direções. Você pode escolher a trilha de nível fácil ou médio, leva cerca de 30 minutos. Pelo caminho você já ficará impressionado com o visual.

Outra atividade bem legal é fazer uma visita a área de camping chamada The Basin. Basta pegar uma barca em Palm Beach e logo você estará no Parque Nacional Ku-ring-gai Chase e pode aproveitar um mergulho no lago e estar em contato com a natureza com muito conforto. A área tem lanchonetes, banheiro, instalações ótimas tanto para quem quer acampar ou só aproveitar o dia por lá. Ali perto está também a Whale Beach, outra praia do circuito norte.

Avalon Beach: Com uma comunidade de surf que já é forte e cresce cada vez mais, Avalon se tornou o ponto de partida para quem procura por uma chance nas águas. A parte norte, North Avalon, tem um banco de areia que atrai os longboarders mais experientes. Já a parte sul, South Avalon, quebra em um banco de areia em forma de triângulo perto da piscina de pedras, gerando séries de ondas divertidas para iniciantes.

Narrabeen Beach: essa é uma das icônicas praias de Sydney para nadar e praticar o surf. Vale lembrar que deve-se sempre nadar “between the flags”, ou seja, entre as bandeiras vermelhas e amarelas que ficam na praia. Nesses locais você terá uma equipe de salva-vidas sempre alerta! As correntes na Austrália não são brincadeira não. A praia é bem sossegada, tem uma atmosfera deliciosa, passa aquela sensação de paz sabe? Se você der sorte, ainda conseguirá ver um golfinho no mar.

Fishermans Beach em Collaroy: faz parte da reserva marinha Long Reef, que cobre 76 hectares entre Collaroy e Dee Why Beach. Rodeada por dois promontórios, Fishermans Beach é a única praia protegida da reserva, uma localização privilegiada para explorar a vida marinha. Algumas das criaturas que você pode ver por lá incluem lírios do mar, estrelas-do-mar, ouriços, anêmonas e lesmas do mar (ou, como elas são mais elegantemente chamadas: nudibranchias). Depois, vá até o topo das rochas Long Reef para uma vista espetacular (especialmente ao ver o sol nascer)!

Dee Why: Outra praia do Norte de Sydney deliciosa é a Dee Why, bem do ladinho da Narrabeen, 10 minutos de carro. Você pode caminhar pela praia, dar uma conferida nos cafés e restaurantes na orla, são todos bem fofos. É uma delícia para um almoço no final do dia ou um jantar no anoitecer.

Você também pode aproveitar para visitar o Stony Range Regional Botanic Garden. É um passeio muito legal, você vai ver as plantas nativas da região, que são bem exóticas, as flores são lindas demais! Tem várias opções de circuitos pelo parque, área de piquenique e uma cachoeira, tudo gratuito.

Ao sul de Dee Why fica a Freshwater Beach, também famosa na região. O número de paradas vai depender do tempo e disposição que você tiver. Mas vale lembrar que todas são bem próximas, não precisa se preocupar em fazer viagens longas.

divisoria-ondas-ak.png

Praias do Sul

Maroubra Beach: conhecida como "The Bra" pelos locais, essa praia é a que mais passa a sensação de comunidade, onde todos se conhecem e se cumprimentam. É comum ver pessoas passeando com seus bebês e cachorros pela manhã por ter um clima mais família. Certamente é uma das praias mais afastada do centro de Sydney, mas vale a pena uma ida para ver o pôr do sol ou para observar as baleias no inverno.

A praia é cercada por parques com várias churrasqueiras, e por se tratar de uma praia mais famosa entre locais, de segunda a sexta a praia tende a ficar bem vazia. Ali funcionam duas escolas de surf, mas não tem muita estrutura. Isso porque Maroubra é também conhecido como um subúrbio de classe trabalhadora, inclusive há muitos brasileiros que moram ali há anos. Não existem cafés e lojinhas para turistas, é tudo pensado para satisfazer os locais.

Existe patrulhamento oficial durante todo o ano, e nadar entre as bandeiras é essencial – a praia é tranquila para surfistas, mas o mar não é dos mais calmos para que está ali só para curtir uma prainha. Aliás, ouvi alguns relatos de perigo nas ruas na parte da noite, mas nada que se compare a qualquer cidade brasileira.

La Perouse: é um subúrbio de Sydney com três trechos de praia ao longo do litoral, que pode ser acessado de carro ou ônibus. Fui de ônibus, então acaba sendo mais demorado e não consegui conhecer Congwong Bay Beach e Little Congwong que são duas praias próximas, apenas a Frenchmans Bay que é a praia mais famosa da região, bem em frente ao ponto final do ônibus. Essa parte de Sydney foi desenvolvida pelos franceses e ainda assim é bem pacata.

Além disso existe uma ilha em La Perouse chamada Bare Island que se liga ao continente através de uma passarela de madeira. No passado Bare Island era um forte, funcionava como posto de imigração e alfândega. Hoje faz parte do distrito histórico de La Perouse.

la-perouse-beach-sydney.jpg

Little Bay: você pode ir caminhando de La Perouse até Little Bay, o que dá uma caminhada de aproximadamente 30 minutos até Little Bay Beach, a prainha do bairro Little Bay. Eu não cheguei a fazer esse trajeto, mas deve ser um passeio incrível. A praia de Little Bay é realmente pequena e bem calma, com águas bem cristalinas, e se é isso que você procura, vai amar!

Dizem que a praia já passou por muitos problemas ambientais na década de 80, quando a água era bastante turva, mas hoje é considerada a praia mais limpa de Sydney, com as águas mais claras e com o menor número de bactérias. O bairro em si também é bem legal, com muitas mansões, escolas e é claro, a península de Little Bay.

Cronulla Beach: ficando a 26 km ao sul do centro de Sydney, a praia conta com uma extensa faixa de areia, e uma piscina natural, possivelmente a única com piscina mais ao sul. Resolvi adicionar a praia nesse post por estar na rota de turismo e de visita dos próprios moradores de Sydney, mas eu mesma não visitei a praia, apenas o bairro de Cronulla.

Parece ser uma ótima praia para a prática do surf e também para ir com a família. Digamos que seria a Barra da Tijuca para quem mora na Zona Sul do Rio de Janeiro. A região também conta com outras praias para você explorar caso tenha tempo livre, além de muitos cafés, restaurantes e cinema.

praias-em-sydney.jpg

Não se esqueça das placas de restrições nas praias de Sydney e boa diversão.

Se você acha que ficou faltando alguma praia, deixa sua dica aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

VOCÊ TAMBÉM PODE CURTIR